Cadeirantes denunciam falta de acessibilidade no Mergulhão

Rampas estariam mais estreitas do que a largura das cadeiras


Por Tribuna

09/05/2018 às 17h51- Atualizada 09/05/2018 às 18h41

Foto: Olavo Prazeres

Cadeirantes que utilizam a travessia de linha férrea do Mergulhão, região central de Juiz de Fora, denunciam o desperdício do dinheiro público por conta da construção de uma rampa, que, segundo eles, teria ficado fora das normas de acessibilidade e, por isso, precisou ser refeita. Construído há menos de um mês, o equipamento urbano teria ficado muito estreito, e a Secretaria de Obras precisou retirar o gradil para ampliá-lo. Para os usuários, o problema demonstra falta de planejamento, já que não houve consulta à comissão de acessibilidade.

A assessoria de comunicação da Secretaria de Obras explicou que, na verdade, não houve construção de rampa, mas, sim, intervenções para melhorar a captação da água pluvial no Mergulhão. No entanto, conforme a pasta, as quatro rampas existentes desde a inauguração do Mergulhão estavam deterioradas e com 45º de inclinação, por isso, houve uma tentativa de melhoria.

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Porém, ao perceberem que os usuários estavam encontrando dificuldade em acessá-las, a Secretaria de Obras demandou a Settra que fizesse um projeto, dentro das normas de acessibilidade, para, assim, realizar uma nova intervenção nas quatro rampas e construir uma nova. As obras estão em andamento e devem ficar prontas até o final de maio.

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