Tupi bobeia em casa e sofre derrota para Operário-PR no fim

Galo Carijó faz jogo equilibrado contra equipe paranaense, mas sofre gol na reta final do segundo tempo e amarga segunda derrota consecutiva


Por Renato Salles

28/04/2018 às 18h07

Léo Costa cai na área, pede pênalti, mas juiz não marca (Foto: Olavo Prazeres)

De volta ao Estádio Municipal, onde estreou com vitória na Série C do Campeonato Brasileiro, o Tupi recebeu o Operário-PR na tarde deste sábado (28), em Juiz de Fora, pela terceira rodada da competição nacional. Apesar de um duelo pontuado pelo equilíbrio e pela pouca inspiração ofensiva de parte a parte, o Galo Carijó tropeçou em casa, por 1 a 0 e acumula agora a segunda derrota consecutiva no Brasileirão. O meia Robinho, que entrou no segundo tempo, marcou para os paranaenses na etapa final e foi o carrasco do dia. O time de Juiz de Fora, que contou com o apoio de 881 torcedores (454 pagantes), segue estacionado na faixa de três pontos na tabela.

O jogo

Aos dez minutos do primeiro tempo, o Tupi teve a primeira chance real de gol. Em bola alçada na área, o centroavante Reis subiu para dividir com o goleiro adversário, Simão, que parou para reclamar de falta, e, por muito pouco, o ataque carijó não aproveita o rebote. Melhor para a zaga do Operário, que salvou quase em cima da linha.

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Aos 17 foi a vez dos paranaenses. Em jogada pelo lado direito do ataque, o volante Chicão arriscou chute cruzado e a bola cortou toda a pequena área carijó, passando à frente do atacante Shumacher, que derrapou no gramado e não conseguiu concluir em gol.

Aos 22,Vitinho voltou a levar perigo ao gol dos paranaense. Em cobrança de falta da intermediária, o meia carijó bateu rasteiro, obrigando Simão a trabalhar. Com dificuldades, o goleiro do Operário deu rebote na área, mas ninguém do Tupi apareceu para empurrar a bola para as redes e abrir o marcador. A resposta dos visitantes foi ainda mais incisiva. Aos 35, o meia Cleyton arriscou bom chute da intermediária, mas a bola, caprichosa, beijou o travessão antes de se perder pela linha de fundo.

Gol anulado
Aos 42, o Operário chegou até a balançar as redes. Em bola alçada pelo lado direito do campo, uma confusão se estabeleceu na área do Tupi. No bate e rebate, a sobra ficou nos pés de Schumacher, que acelerou a bola para o fundo das redes. O gol, entanto, foi anulado pela arbitragem, que flagrou o atacante da equipe paranaense queimando a largada, em posição de impedimento.

Segundo tempo
A segunda etapa começou mais movimentada. Aos 7, o Operário assustou os torcedores juiz-foranos. Em jogada pela lado esquerdo, um cruzamento na área carijó encontrou Shumacher livre na área. O centroavante cabeceou consciente e carimbou a trave direita defendida por Villar. A arquibancada foi do receio à euforia. No contragolpe dos donos da casa, o atacante João Willian arrancou, arriscou da intermediária e a bola explodiu no travessão de Simão.

De fato, o Tupi só voltou a levar perigo aos 33. O volante Léo Costa arriscou de fora da área e o goleiro Simão bateu roupa. A sobra caiu nos pés do meia Thiaguinho, que soltou a bomba e o goleiro do Operário voltou a dar rebote, mas a zaga da equipe paranaense conseguiu afastar o perigo.

Daí, a máxima do futebol que rege que “quem não faz, leva”, se fez valer no Municipal. Aos 36, após cruzamento pelo lado direito de ataque do Operário, a zaga do Tupi cortou parcialmente e a bola sobrou para Robinho, na quina da área. O meia soltou a bomba e a bola ainda desviou, matando o goleiro Villar, antes de estufar as redes carijós: 1 a 0 para os visitantes.

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Sonhando em fazer as pazes com a vitória, o Tupi retorna a campo no próximo domingo (6) quando joga fora de casa e enfrenta o Cuiabá, na Arena Pantanal, em jogo válido pela quarta rodada da Série C.

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