Ataque a tiros contra acampamento pró-Lula deixa dois feridos

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, os disparos foram feitos por uma pessoa a pé


Por Agência Estado

28/04/2018 às 15h37

Um ataque a tiros contra o acampamento Marisa Letícia, no Bairro Santa Cândida, em Curitiba (PR), deixou duas pessoas feridas na madrugada deste sábado (28). No Twitter, a presidente nacional da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR), informou que Jeferson Lima de Menezes, de São Paulo, foi baleado no pescoço e corre risco de morrer. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que uma mulher foi ferida no ombro por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico.

Conforme a Secretaria, os disparos foram feitos por uma pessoa a pé. Peritos da Polícia Científica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local e recolheram cápsulas de pistola 9 mm. Foi aberto um inquérito para apurar o caso.

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O PT informa que mais de 20 tiros foram efetuados contra os militantes, que fazem uma vigília em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em vídeo postado nas redes sociais na manhã deste sábado (28), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), condenou a ação. Segundo ela, o ataque “é resultado desse processo construído de perseguição contra o presidente Lula, contra o PT, contra os movimentos de esquerda”. “A Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, que coordena essa tarefa, têm responsabilidade objetiva nisso, assim como a grande mídia, que dia após dia incita o ódio contra Lula, contra o PT, e acontecem essas coisas que estamos vendo aqui”, declarou.

A pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D’Ávila, também se manifestou no Twitter sobre o episódio, que chamou de “consequência do ódio semeado nas redes e da total ausência de esclarecimento sobre o episódio similar com a caravana de Lula”. Ela também fez críticas a outro pré-candidato, Jair Bolsonaro (PSL), que simulou tiros contra um boneco do ex-presidente, preso e condenado pela Operação Lava Jato. O acampamento chega a sua terceira semana instalado nas imediações da Polícia Federal em Curitiba.

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