Sucesso nos anos 70, Puma voltará a produzir carros
Sessão nostalgia
A Puma voltará a produzir carros no interior de São Paulo. A direção da empresa terá uma sala no Núcleo Administrativo do Parque Tecnológico de Botucatu e, através de um acordo com a prefeitura da cidade, conseguiu uma área onde será construído um galpão para a montagem dos veículos. O objetivo da empresa é instalar a pedra fundamental em janeiro de 2019.
Agora, a marca corre atrás de recursos financeiros, algo em torno de R$ 250 milhões, para iniciar a produção artesanal do esportivo. Até lá, o carro que foi sucesso no Brasil nas décadas de 70 e 80 será montado de forma provisória, na cidade de Itatinga, também no estado de São Paulo. Cerca de dez unidades do modelo rebatizado como Puma GT 2.4 Lumimari foram vendidas no Brasil por R$ 150 mil. As primeiras unidades deverão ter motor 2.4 da Chevrolet. Os primeiros veículos, previstos para serem entregues em julho, devem chegar aos respectivos donos com um mês de atraso.
Poucas surpresas
A Mini aproveita o Salão de Pequim para mostrar um sutil face-lift no Cabrio e no seu hatch. As mudanças no visual foram bem pequenas. Entre elas, ambos receberam faróis de leds com acabamento preto. Além disso, as lanternas traseiras foram modificadas e acompanham a nova roupagem dos faróis. A versão hatch continua disponível nas opções de três e cinco portas.
Uma novidade é que os compradores poderão optar por um acabamento de couro na tonalidade Malt Brown para as duas versões do Mini hatch. Quanto as cores, o modelo de três portas chega na tonalidade metálica Solaris Orange, enquanto o de cinco portas ganha a nova opção cinza esmeralda metálica. O modelo conversível tem na sua paleta o tom Starlight Blue metálico. Serviços digitais do sistema Mini Connected serão ampliados e a central multimídia já receberá uma tela sensível ao toque. A previsão é que os modelos cheguem ao Brasil no segundo semestre deste ano.
Vigor instantâneo
A Volkswagen Amarok V6 turbodiesel vendida na Europa vai ganhar uma função que a versão feita na Argentina já tem. A fabricante alemã adicionará a função overboost ao novo motor 3.0 turbodiesel, que hoje entrega por lá 258 cv e 59,1 kgfm. Com a mudança, a picape poderá a render por cerca de 10 segundos 271 cv, ou 13 cv a mais, para facilitar uma ultrapassagem ou vencer um obstáculo. Na versão vendida no Brasil, a potência é de 225 cv e pula para 245 cv com o overboost, A transmissão automática de oito marchas e a tração integral 4motion com reduzida serão mantidas.
A nova motorização estará disponível nas versões Highline e Aventura. Fazem parte dos itens de série as rodas de 20 polegadas com acabamento escurecido, faróis bixenônio, leds diurnos e um santantônio esportivo. O interior conta com bancos de couro, além do acabamento das colunas e do teto ser na cor preta.
Lançamento virtual
Antes mesmo de ser lançado no mercado brasileiro, o Toyota Yaris ganhou um site especial para avisar sobre a sua pré-venda. A antecipação revela a grande expectativa da montadora japonesa sobre o modelo. A marca lançou a ferramenta e disponibilizou para os interessados um cadastro, onde é possível receber informações sobre a chegada do carro. A previsão é que o Yaris, que será fabricado em Sorocaba, em São Paulo, esteja nas concessionárias do país a partir do meio do ano.
A Toyota afirma que o Yaris ficará acima do compacto Etios, utilizando uma variação da mesma plataforma e também o motor 1.5 utilizado na linha de compactos da fabricante nipônica. No Yaris, no entanto, o propulsor equipará apenas as variantes de entrada. Para as versões mais caras, a expectativa é que seja adotado o motor 1.8 encontrado nas versões de entrada do Corolla. O câmbio será CVT, como já acontece em outros mercados, e a carroceria sedã está prevista para aparecer por aqui no Salão de São Paulo.
Força renovada
A BMW mostrou o M2 Competition, que vai substituir o M2 cupê. A nova versão vem com motor de seis cilindros biturbo, derivado do M3 e M4 e que rende 410 cv, sendo 40 cv a mais que o antecessor. A revelação mostra que são poucas as mudanças no design, o que faz do motor a grade estrela da novidade. O torque é de 56 kgfm. A título de comparação, o 3.0 com turbo simples do M2 Coupe rendia “apenas” 370 cv e 47,4 kgfm.
O novo motor tem como opções câmbio manual ou automatizado. O primeiro vem com seis marchas e acelera de zero a 100 km/h em 4,4 segundos. Já o segundo é de dupla embreagem com sete velocidades e reduz esse tempo em 0,2 s. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h, mas com o pacote M Driver pode-se chegar aos 280 km/h. As mudanças estéticas são leves e aparecem nas rodas de 19 polegadas redesenhadas, novos para-choques e capas dos retrovisores, além das saídas de escape em cromo escurecido.
A casa caiu
O caso Dieselgate, episódio que ficou mundialmente conhecido pelas fraudes nos testes de emissão de veículos a diesel do Grupo Volkswagen, teve mais um capítulo. Agora, o chefe de desenvolvimento de powertrain da Porsche, Joerg Kerner, foi preso pela polícia alemã por suspeita de participação. A ação foi resultado das buscas que a polícia fazia na região da Bavária.
No início deste ano, autoridades alemãs realizaram uma investigação na Audi, responsável pelo desenvolvimento do motor V6 a diesel que recebeu o software que manipulava dados de emissões e que foi utilizado em cerca de 80 mil veículos da Volkswagen, Audi e Porsche. Joerg Kerner está sob custódia da polícia. A Porsche não se pronunciou sobre o assunto.
Futuro elétrico
A Ford especula criar uma versão elétrica e outra com tração integral para o Mustang. E pelo que a montadora vem afirmando, o modelo tem uma data prevista de lançamento e já deve começar a ser desenvolvido para chegar às ruas na próxima década. O objetivo da empresa é impulsionar a venda do carro no mercado europeu e chinês, uma vez que as regiões estão cada vez mais exigentes em relação à política de emissões de poluentes.
A empresa já adota a tecnologia híbrida plug-in no Fusion e no Focus e nunca disfarçou seu desejo de se destacar e se tornar referência no mercado explorando isso em seus modelos. A fabricante também sugeriu que a futura configuração do Mustang deverá ter desempenho nas ruas bem similar ao do motor V8, mas com torque maior, tornando a resposta mais imediata.
Obstáculos no caminho
Os carros totalmente autônomos estão ainda distantes. Segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido, os veículos dependem de intervenção humana em certas circunstâncias e isso demandará que os motoristas tenham uma certificação específica para conduzir os modelos.
Diante dos incidentes recentes com modelos autônomos, entende-se que a habilitação continuará sendo um documento indispensável para a direção. O estudo revelou que os motoristas levam cerca de três segundos para reassumir o controle após trecho sob direção autônoma. Em uma velocidade de 36 km/h, por exemplo, o veículo percorreria 30 metros sem ninguém no controle. Já com o veículo a 110 km/h, esse intervalo seria de quase 100 metros às cegas.