Nem tudo está perdido


Por Diego Silva, estudante de jornalismo na Estácio

18/04/2018 às 07h00

Em uma sociedade que busca equilíbrio, pequenos gestos fazem toda a diferença. Somos aproximadamente sete bilhões de pessoas no mundo, separadas por diferentes culturas e classes sociais que, em sua maioria, não conseguem viver em harmonia.

Querer o bem do próximo deveria ser um dos princípios básicos do ser humano, mas na prática o que notamos é bem diferente.

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O ódio aparenta estar cada vez maior entre todos nós, em alguns casos devido a motivações religiosas, étnicas ou políticas.

Mas nem tudo está perdido. Grandes transformações podem ser percebidas. E o esporte inegavelmente rompe todas essas fronteiras, unindo esses povos, eliminando essas hostilidades.

A união das duas Coreias no desfile de abertura da 23ª edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, foi um ato não só político, mas também um gesto de humanitarismo. Dar um basta nesta guerra que se estende por mais de 50 anos, mesmo que seja por apenas alguns dias, um simples gesto de dar as mãos e competir por uma única bandeira é um grande passo para termos um mundo mais justo, uma sociedade mais compreensiva e que pense um pouco mais no próximo.

O esporte nos oferece uma ponte de paz e continuará fazendo isso, mesmo que nossos governantes desconheçam isso.

E então? O que falta para que você tome uma atitude agora? Pare e pense em tudo o que você já fez, ou e em tudo o que deseja fazer, reflita e faça acontecer. Amanhã pode ser tarde. Mas não vá correndo mudar o mundo, mude você primeiro!

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