PROPAGANDA ELEITORAL

A irreverência é um dos pontos mais fortes no humor de Danilo Gentili. Não é à toa que o apresentador do “The noite” viu no período eleitoral o momento ideal para lançar na TV a série “Politicamente incorreto”, que estreia dia 15 de setembro no FX. Na história, o humorista interpreta o Deputado Federal Atílio Pereira, um político desonesto que se envolve em um escândalo de corrupção. “Fazer uma série como estamos fazendo sempre foi minha vontade. Temos espaço para criar, discutir ideias e impressões”, valoriza. Apesar de ir ao ar na TV a cabo, Danilo acredita que o humor da série tenha abrangência nas mais diversas plataformas. Inclusive, nos canais abertos. “Fazemos piadas com temas políticos específicos, humor físico, às vezes pastelão e às vezes sutil. Apesar de ser uma ‘sitcom’, tem uma narrativa sequencial”, explica o humorista, que pretende disponibilizar a série na TV aberta e em locadoras virtuais. “Acho legal quando o desprezo pelo politicamente correto transpõe barreiras”, completa. Diretor e criador da série ao lado de Danilo Gentili, Fabrício Bittar garante que exibir a produção ao mesmo tempo em que o horário eleitoral gratuito é apenas uma estratégia para chamar a atenção do público. “Nosso objetivo é só o entretenimento. Como atiramos para todos os lados, cada pessoa poderá tirar a conclusão que quiser sobre os assuntos abordados na série”, aponta.

DE SAÍDA

O setor de jornalismo da Globo passará por mudanças em breve. Alice-Maria, diretora de desenvolvimento de programas especiais da emissora, apresentou sua aposentadoria ao canal. A executiva permaneceu por 48 anos na empresa. A emissora ainda não decidiu quem irá ocupar o cargo. Até lá, Mariano Boni, diretor executivo da Central Globo de Jornalismo, assumirá a posição.

LENHA NA FOGUEIRA

Conhecido pela criação de vilãs icônicas – como Nazaré e Tereza Cristina -, Aguinaldo Silva pretende incrementar as maldades de Cora, papel de Drica Moraes em “Império”. Nos próximos capítulos da trama das nove, a tia de Cristina, interpretada por Leandra Leal, irá assassinar um dos personagens do folhetim.

EM SEQUÊNCIA

O tão prometido segundo horário de novelas da Record tem uma forte aliada na emissora. Atualmente à frente do texto de “Vitória”, Cristianne Fridman acredita que, quanto maior for o investimento em dramaturgia, mais fácil será fidelizar o público do canal. “Acho fundamental um segundo horário de novelas. Cria o hábito de assistir à emissora. Espero que a Record continue, como vem fazendo, investindo em séries, novelas e seriados. Bom para a emissora e para o mercado de trabalho”, torce.

BANHO-MARIA

Uma das principais estreias da Band para o segundo semestre, o “MasterChef” não alterou os índices de audiência da emissora. Em sua primeira exibição, a competição de culinária registrou média de 3,8 pontos e 5,6 de pico. A produção conta com a apresentação de Ana Paula Padrão.

DE VOLTA

Afastado da televisão há pouco mais de um mês, Jô Soares já tem seu retorno definido pela Globo. O apresentador volta a gravar seu programa no próximo dia 8. Durante essa semana, a emissora segue exibindo reprises de entrevistas do jornalista ao longo do seu período no canal. No dia 25 de julho, Jô Soares foi internado com um quadro de infecção pulmonar.

RÁPIDAS

# Nesta quinta, no episódio de “A grande família”, Lineu se candidata a uma vaga de lavar os pratos do restaurante Adega do Braga para ficar mais perto de Nenê.

# Carlos Alberto de Nóbrega recebe, hoje, os mais irreverentes personagens em “A praça é nossa”.

# Hoje, o “Trip TV”, da Band, conversa com o ator Lázaro Ramos e com o cantor Tony Bellotto.

FOI BEM

O bom desempenho de Maria Ribeiro na pele da Daniele, em “Império”. A atriz encontrou o tom ideal para a ambiciosa esposa de José Pedro, papel de Caio Blat. A personagem é o motor certeiro para impulsionar as atitudes do manipulável filho de Maria Marta, de Lilia Cabral.

FOI MAL

A extensa estreia do “MasterChef”, da Band. O programa é legal e tem uma boa estrutura, mas perde seu fôlego ao longo do episódio. Um rápido comercial no fim da produção não é o suficiente.