Gasmig inicia oferta de gás natural no Centro de JF

Companhia assinou contrato com Sport Clube Juiz de Fora para aquecimento da piscina olímpica, nesta quarta (7), e anunciou que o fornecimento às residências e comércio da área central começa este ano


Por Gracielle Nocelli

07/03/2018 às 18h33- Atualizada 08/03/2018 às 07h34

Representantes da Gasmig e da diretoria do Sport Club de Juiz de Fora assinaram o contrato para o fornecimento de gás natural que irá garantir o aquecimento da piscina olímpica do clube (Foto: Marcelo Ribeiro)

A região central da cidade terá oferta de gás natural a partir deste ano. Em entrevista à Tribuna, o engenheiro químico da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), Felipe Castro, informou que as obras para o atendimento residencial e comercial do Centro, Granbery e São Mateus aguardam a liberação de alvará, concedido pela Prefeitura, para serem iniciadas. A expectativa é de que, até dezembro, comece a distribuição nestas áreas. O projeto faz parte do investimento de R$ 9 milhões anunciado pela empresa em março do ano passado.

Nesta quarta-feira (8), representantes da companhia se reúnem com o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) para discutir o assunto.

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De acordo com o especialista, a duração média das obras é de nove meses. Para a implantação do sistema de fornecimento, a Gasmig irá utilizar a tecnologia do PEAD (polietileno de alta densidade). “É um material que tem maior durabilidade, além de uma manutenção mais simples e rápida. É um tipo de tubulação italiana, que possui uma tecnologia superior em comparação à rede de aço, que corrói mais facilmente.” Após a conclusão das obras, a Gasmig irá buscar condomínios e comércio para realizar a oferta. “Mas sabemos que o gás natural é mais vantajoso em termos econômicos e de segurança, já que não é preciso armazenar o cilindro no local.” Em comparação com o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás natural pode representar uma redução de até 30% dos custos. Além disso, é considerada uma fonte energética mais limpa e sustentável.

No ano passado, a Gasmig comunicou que pretendia atender mais de 4.500 clientes residenciais e, aproximadamente, 145 comerciais neste primeiro projeto pela região central. Posteriormente, iria expandir o fornecimento do gás natural para outras áreas da cidade. Felipe adiantou que as regiões dos bairros Cascatinha e São Dimas serão as próximas a terem projetos viabilizados pela Gasmig.

Oferta começará pelo Sport Clube JF

Em reunião realizada nesta terça-feira (7), representantes da Gasmig e da diretoria do Sport Club de Juiz de Fora assinaram o contrato para o fornecimento de gás natural que irá garantir o aquecimento da piscina olímpica do clube.

Projeto deve ser concluído num prazo de seis meses, e a expectativa é que a piscina aquecida esteja disponível no segundo semestre deste ano(Foto: Marcelo Ribeiro)

Para a realização das obras, serão investidos cerca de R$ 350 mil, sendo R$ 200 mil por parte da companhia para a realização da obra que irá fazer a distribuição de um ponto na Avenida Brasil até à sede da agremiação. Para esta interferência, também é esperada a liberação do alvará, concedido pela Prefeitura.

O projeto deve ser concluído num prazo de seis meses, e a expectativa é que a piscina aquecida esteja disponível no segundo semestre deste ano. “O Sport Club de Juiz de Fora será o nosso primeiro grande cliente na região central da cidade”, destacou o engenheiro químico da Gasmig, Felipe Castro.
Para a presidente do Sport Club, Carla Dias, a assinatura do contrato é a concretização de um desejo antigo. “Isto já foi pensado há muito tempo, idealizado em gestões anteriores à minha, e agora será concretizado. É um investimento muito importante, que irá propiciar mais conforto e a expansão das nossas atividades.” Ela destaca que o Sport possui uma equipe de cerca de 30 atletas que participam de disputas. “No inverno, nós precisamos negociar outras piscinas para que eles possam treinar.”

O ex-presidente e atual diretor-secretário do Sport, Jorge Ramos, relembra que o clube chegou a instalar uma torre de aquecimento elétrico, mas que o projeto não foi viável. “Em 2015, iniciamos a conversa com a Gasmig e percebemos que poderia ser possível. É um investimento que agrega valor, devidamente planejado e dentro do que o clube suporta. Estamos muito animados, pois teremos a única piscina olímpica, com dimensões de 50m por 20m, da região.”

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