Agentes socioeducativos suspendem greve temporariamente

Em caso de não cumprimento dos pontos reivindicados, a greve será iniciada em 2 de abril.


Por Vívia Lima

15/02/2018 às 19h16

Reunidos em assembleia, os agentes de segurança socioeducativos mineiros, decidiram adiar temporariamente a greve prevista para começar na quinta-feira (15). A deliberação unânime ocorreu na tarde da última quarta-feira (14), em Belo Horizonte, mediante as negociações que estão em curso entre Governo, sindicato e comissão de agentes.

Conforme a Diretoria de Comunicação do Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Socioeducativo do Estado de Minas Gerais (Sindsisemg), os servidores entenderam que a suspensão seria a melhor forma para aguardar o prazo definido em reunião, uma vez que o Governo sinalizou que irá negociar. Contudo, os pleitos deverão ser concluídos até a data limite, definida em 31 de março. Em caso de não cumprimento, a greve será iniciada em 2 de abril.

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Se o movimento for deflagrado, Juiz de Fora deverá ter mais de cem agentes paralisados. Eles compõem o quadro do Centro Socioeducativo Santa Lúcia, localizado no Bairro Santa Lúcia, na Zona Norte. Procurada, a Associação do Sistema Socioeducativo e Prisional (Assprijuf), entidade que representa a categoria no município, informou que foi comunicada sobre a decisão.

Reivindicação

A categoria reivindica a realização de concurso público para acabar com o déficit de profissionais; identidade funcional; regularização de carga horária de trabalho; compra de equipamentos de segurança, como rádio de comunicação e veículos; além de capacitações para os servidores. Os agentes também se mobilizam contra o veto do governador Fernando Pimentel (PT) ao projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa que garante aos profissionais o direito de portar, fora do serviço, arma de fogo institucional ou particular

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