Cidades da região registram incidência de dengue acima da média

Visconde do Rio Branco, Tocantins e Ubá estão entre os dez municípios do estado onde há mais de cem casos prováveis da doença a cada cem mil habitantes


Por Tribuna

29/01/2018 às 21h17- Atualizada 29/01/2018 às 21h19

Visconde do Rio Branco, Tocantins e Ubá estão em alerta por conta do alto número de casos prováveis de dengue. Os três municípios pertencem à regional de saúde de Ubá, onde o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa) apontou alto risco de surto de dengue, com 8,2% de infestação.

Segundo boletim epidemiológico da dengue, zika e chikungunya, divulgado nesta segunda-feira (29), as três cidades da Zona da Mata então entre os dez municípios do estado onde a incidência é média. Conforme a classificação do Ministério da Saúde, esta categoria é caracterizada por um índice de 100 a 299 casos prováveis de dengue para cada cem mil habitantes.

PUBLICIDADE

LEIA MAIS: Secretaria de Estado da Saúde divulga balanço epidemiológico para dengue, zika e chicungunya

Visconde do Rio Branco é a terceira cidade com maior incidência de casos prováveis de dengue em Minas, perdendo apenas para Timóteo, no Vale do Aço, e Estrela do Indaiá, onde a incidência da doença já é alta. O município da região Central do estado tem 73 casos prováveis, resultando incidência de mais de 177 casos a cada 100 mil habitantes, considerando a população de pouco mais de 41 mil pessoas. Em Tocantins, 26 casos prováveis foram notificados em uma população de 16 mil pessoas.

Em Ubá, onde a população estimada é de 111 mil habitantes, há 112 casos prováveis de dengue, pouco menos que as 156 notificações registradas em Timóteo, segunda cidade de Minas com maior número de casos prováveis da doença. Na última semana, a Prefeitura de Ubá decretou situação de emergência na saúde pública para combater as doenças causadas pelo Aedes aegypti, após divulgação do resultado do Liraa.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.