Paixão que perpassa gerações e une passado, presente e futuro

Eles parecem carregar, em seu DNA, muito mais que informações primárias de hereditariedade. É como se o amor pelo esporte também estivesse contido na carga genética dessas famílias que, desde a primeira metade do século passado


Por Bruno Kaehler

31/12/2017 às 07h00

O repórter Bruno Kaehler (Foto: Fernando Priamo)

O maior desafio, sem dúvida, foi a responsabilidade de sintetizar o grande volume de histórias de várias gerações tão importantes para a trajetória do desporto juiz-forano sem esquecer cada membro das famílias

Na manhã da quinta-feira do dia 18 de maio, sobre o gramado do icônico Estádio Municipal, quatro atletas e ex-profissionais do Tupi e do futebol da cidade que carregam o vitorioso sobrenome Toledo há décadas se reuniram com um álbum de fotos nas mãos e muitas histórias para contar. Dois dias depois, no início do sábado, 20 de maio, no Ginásio da UFJF, palco das maiores partidas de voleibol do município nos últimos anos, quase 30 integrantes de três gerações da tradicional família Bara se abraçavam, tiravam uma bola de vôlei da mochila e compartilhavam lembranças de disputas também no basquete em quadra durante mais de 20 anos. Familiares oriundos de diferentes áreas, mas que, assim como o quarteto carijó, possui, de forma intrínseca, a paixão pelo esporte e a prática em Juiz de Fora como caminho para formação socioeducativa.

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A pauta, que surgiu de uma ideia da editora de esportes, Carla da Hora Duailibi, batizada também por ela de “DNA do Esporte”, e produzida pelo repórter que vos escreve em companhia do fotógrafo Leonardo Costa, foi a mais marcante em 2017. Ela traz a razão da minha escolha pelo jornalismo esportivo: lembrar a todos que o esporte muda e molda vidas para o bem. Une educação e saúde, criando fortes vínculos ao unir pessoas. Logo, a apuração passou em um piscar de olhos. A dificuldade em reunir tanta gente foi diminuída pela disponibilidade e alegria de cada entrevistado ao contar como o apoio familiar faz a diferença no esporte e tem papel fundamental.

O maior desafio, sem dúvida, foi a responsabilidade de sintetizar o grande volume de histórias de várias gerações tão importantes para a trajetória do desporto juiz-forano sem esquecer cada membro das famílias. O resultado, o texto e o feedback, reiteram o que busco compartilhar: o esporte é indispensável no passado, presente e futuro de nossa cidade e do país.

Leia a reportagem clicando na imagem abaixo:

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