Feliz novo jeito de morar

Os espaços são pensados de modo a refletir o tipo de vida que levamos e nos nossos afazeres. Esta é a essência da arquitetura.


Por Aletheia Westermann

31/12/2017 às 07h00

A maneira em que vivemos e vemos o lar é, cada vez mais, influenciada por nossas relações sociais e por nossas experiências emocionais. Pensamos menos nos modismos efêmeros e buscamos conceitos de compartilhamento, unificação dos espaços e de expressão pessoal.

Na casa atual, os espaços são pensados de modo a refletir o tipo de vida que levamos e nos nossos afazeres: seja para receber a família e amigos, ou mesmo quando precisamos trabalhar, estudar com as crianças, ou, em outras situações, quando simplesmente queremos ficar só para colocar nossos pensamentos em ordem. É daí a essência da Arquitetura: captar estas necessidades tão peculiares e transformá-las em ambientes tão multifacetados que nos atenda.

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E são esses espaços funcionais estimulados através da unificação dos ambientes de convivência que passam a funcionar de modo prático, colaborativo e orgânico. A cozinha, por exemplo, pode ser integrada com a sala de jantar, estar, e quando possível, com a área externa. As relações mudam, os papeis já não são fixos e sim permutáveis.

Além disso, na casa contemporânea, o viver passa a ser sustentável. O consumidor está muito mais consciente, e a decoração, mais pautada na qualidade, durabilidade e, sobretudo, na informação. O design se aproxima do artesanal, dos materiais naturais, pelo apelo e valor do que é pessoal e pelo significado dos objetos. Saem os excessos mas permanecem a leveza do essencial e no conforto de quem lá vive.

Enfim, um brinde a 2018 e que no novo ano tenhamos mais lar e menos casa!

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