Cuidando da vida boa, sem sustos

Por Bruno Perry, Joyce Guimarães, Miguel Araújo, Joana Darc, Vinícius Viegas

26/12/2017 às 14h40 - Atualizada 27/12/2017 às 14h17

De acordo com o relatório “Um ajuste justo”, divulgado pelo Banco Mundial, a maior parte dos idosos no Brasil é beneficiada pelo sistema previdenciário. No entanto, apesar da abrangência, o índice de pobreza entre aqueles que se veem assistidos pela renda previdenciária do governo é, em média, maior que daqueles não beneficiados. Diante de tal cenário, faz-se necessário analisar as demais formas, além da oferecida pelo Estado, que permitem à população garantir renda e qualidade de vida durante a senilidade.

Uma das alternativas para a complementação da renda futura é a contratação de um plano de previdência privada, nas modalidades PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), que, para quem declara anualmente e de forma completa o Imposto de Renda, permite o abatimento na base de cálculo de até 12% do investimento sobre a renda tributável, e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), mais indicado para quem faz a declaração do IR simplificada, pois o IR incide apenas sobre o ganho de capital do investimento na previdência, diferente do PGBL, que incide sobre o montante. Entretanto, estes fundos costumam ter uma alta taxa de administração, tornando sua rentabilidade muito abaixo da de outros produtos financeiros, além de não contar com a proteção do FGC (como todos os demais fundos de investimento).

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Considerando a baixa atratividade da previdência pública e dos planos de previdência privada, a alternativa mais recomendável para quem tem disciplina financeira é montar a previdência própria. Para isso, bons fundos de renda fixa vêm apresentando rentabilidades entre 12% e 15,09% nos últimos 12 meses, muito acima da inflação de 2,94% no período. Além disso, a compra recorrente de ações que são boas pagadoras de dividendos, pertencentes a empresas com lucros consistentes e em bons setores, também se mostra historicamente muito atrativa. Essas ações são capazes de gerar uma renda anual para o investidor sem a necessidade da venda das ações, apenas com a distribuição dos lucros auferidos na forma de dividendos, que costuma ser muito mais constante do que suas cotações.

Para dar vida ao sonho da aposentadoria sem sustos, o recomendado é buscar profissionais especializados em investimentos, que contam com a permissão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para ajudar investidores a aplicarem seus recursos da maneira mais rentável e segura para cada investidor.

Contato: cmc.ufjf@gmail.com

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