Aula nas férias! Vamos conhecer as escolas cervejeiras


Por Alexandre Vaz

18/12/2017 às 14h32- Atualizada 18/12/2017 às 16h03

Fala, canequeiro!

Fiquei sumido por uns tempos, mas volto hoje com uma proposta pra vocês: que tal aproveitar as férias e voltar pra escola? Calma, que eu explico. Bora fazer uma viagem pelas escolas cervejeiras? Preparei uma série de posts em que vamos conversar um pouco sobre cada uma dessas escolas.

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Nossa amada e apreciada cerveja é uma das bebidas mais antigas e mais consumidas no mundo. Ela tem uma história que vem de muito longe e que não se restringe a um só lugar. Ao pensar nas origens da cerveja, chegamos ao tema de escolas cervejeiras. Estas escolas correspondem a estilos de cerveja que foram produzidos em diferentes regiões, pois nem só da Alemanha vieram as brejas.

As escolas cervejeiras são determinadas por vários fatores: região de criação, características próprias de produção ao longo dos séculos e a criatividade dos diferentes mestres cervejeiros de cada lugar. Existem três regiões que são as mais antigas reconhecidas pela produção de cerveja: Alemanha, Bélgica e Grã-Bretanha. Os Estados Unidos também entram como uma importante escola cervejeira, a mais recente de todas elas. Nesta série, vamos falar detalhadamente sobre cada uma.

Como essa história vem de longe, as regiões onde as cervejas foram criadas não compreendem a divisão de território atual ao pé da letra. Por exemplo, a escola alemã compreende ao estilo de cerveja desenvolvido pela região da atual Alemanha e República Tcheca e a escola belga compreende à Bélgica, mas também ao norte da França e ao sul da Holanda.

Cada um, cada um

Esta rica história das cervejas faz com que cada escola tenha suas particularidades. A escola cervejeira da alemã é marcada pela pureza da cerveja, resultado da Lei da Pureza da Cerveja que determinou, antes da descoberta da levedura, que a bebida só podia conter malte de cevada, o lúpulo e a água. Ao contrário da vizinha Alemanha, a escola cervejeira belga é conhecida pela adição de outros ingredientes que resultam em variados sabores e aromas e por ter o fermento como protagonista das receitas. A escola inglesa é caracterizada pela predominância das cervejas Ale e por conter menos espuma devido ao menor teor de carbonização. Já a escola americana é famosa pela inovação em usar o estilo das outras escolas para produzir cervejas extremas. E a escola brasileira? Nós já temos uma escola pra chamar de nossa?! Ihhhh, aí teremos muita história pra contar.

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Esta foi só uma palinha de muito que tem por vir. Ficou curioso? Nessa série sobre escolas cervejeiras teremos muita história, geografia, química… Acompanhe os próximos posts com um caneco bem cheio na mão! E cuidado pra não pegar recuperação, jovem.

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