Preso homem suspeito de agredir ex-companheira na frente da filha
Mulher relatou que, em uma das agressões, foi atacada com coronhadas diante da menina de apenas 3 anos
A Polícia Civil apresentou nesta quinta-feira (7) um homem de 26 anos suspeito de ameaçar de morte a ex-companheira, 24, por não aceitar o fim do relacionamento. Ele foi preso em flagrante na quarta quando teria ido atrás da vítima no Bairro Jardim de Alá, na Zona Sul. Segundo a delegada Ione Barbosa, a mulher trabalha como atendente e compareceu no início da semana à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, no Jardim Glória. Ela relatou sofrer ameaças e agressões durante os três anos de convívio. Em uma das ocasiões, o homem teria desferido coronhadas contra ela na frente da filha do casal de apenas 3 anos. Atualmente, as ameaças também estariam sendo feitas via mensagens de aplicativo, por meio de redes sociais e telefonemas.
“Ela chegou aqui apavorada, porque ele a ameaçava constantemente, chegando inclusive a mandar uma figura de arma de fogo para o WhatsApp dela, além de fazer outras efetivas ameaças de morte. Requeremos imediatamente a medida protetiva dela e deixamos policiais (militares) de sobreaviso para prendê-lo, caso ele voltasse. Na manhã seguinte, os policiais estiveram na casa dela e, na frente deles, o homem a ameaçou de novo.” O suspeito teve o flagrante confirmado e foi encaminhado ao Ceresp. Inicialmente, ele vai responder por lesão corporal e ameaça em continuidade delitiva, além de desacato aos militares. Ainda conforme a delegada, o investigado tem passagens pela polícia por homicídio, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e corrupção de menores.
Ione destacou que a vítima foi “covardemente agredida durante três anos, inclusive na frente da filha”: “Ele a ameaçava o tempo todo com arma de fogo. Ela desistiu das denúncias anteriores por medo de ele matá-la. Por isso não estabelecemos fiança e pedimos a prisão preventiva para preservar a integridade física dela, porque, a qualquer momento, poderia ser morta por ele.” Segundo a delegada, o suspeito também ameaçaria vizinhos para não ser denunciado. “As vítimas devem vir à delegacia. Embora nosso efetivo não seja grande, agimos com a maior energia possível, principalmente se a mulher estiver em perigo efetivo, como foi o caso”, finalizou.