Juiz-forana de 14 anos busca título na Copa do Brasil de Taekwondo

Danielly Vitória disputa competição nacional em Brasília, na categoria cadete (até 44kg), entre esta quinta-feira (23) e o domingo (26) e tenta mais uma medalha para seu currículo


Por Bruno Kaehler

22/11/2017 às 17h00- Atualizada 22/11/2017 às 18h01

“Me vejo bem preparada para essa competição. Meu técnico Alan Oliveira acredita que possuo grandes chances de subir ao pódio, treinei muito para obter um bom resultado”, conta Danielly. (Foto: Maiza Nogueira)

Tricampeã mineira (2015 a 2017), bicampeã brasileira (2016 e 2017), líder do ranking nacional na categoria durante os dois últimos anos e sétima colocada em Mundial realizado no Egito, em agosto deste ano, contra algumas das mais promissoras atletas do mundo. O já extenso currículo da juiz-forana Danielly Vitória, de apenas 14 anos, atleta da Seleção Brasileira de Taekwondo, pode aumentar nesta semana, quando a local começa a disputa da Copa do Brasil da modalidade como uma das favoritas ao pódio da competição cadete (até 44kg).

O torneio será realizado no Ginásio do Minas Brasília Tênis Club, na capital federal, de quinta (23) a domingo (26), e contará também com atletas das categorias infantil, júnior, sub-21, adulto e master.

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“Me vejo bem preparada para essa competição. Meu técnico Alan Oliveira acredita que possuo grandes chances de subir ao pódio, treinei muito para obter um bom resultado”, projeta a atleta da equipe A.S.A.S. Taekwondo. A pesagem está programada para esta quinta, e as primeiras lutas ocorrem na sexta, com possibilidade de a juiz-forana encarar adversárias de todo o país.

A competição nacional, segundo Danielly, tem grande importância na temporada, além do alto nível técnico, visto que apenas atletas classificadas em seletivas estarão em ação. No caso da local, a vaga veio durante torneio no dia 15 de setembro, em Conselheiro Lafaiete. “A Copa do Brasil é a segunda competição nacional mais importante do ano, e para mim tem um significado especial, pois nela encerro a minha categoria cadete, além de servir como base para avaliação do meu treinamento já visando o Grand Slam (seletiva da Seleção Brasileira), que acontece em fevereiro do ano que vem, no Rio de Janeiro, quando começo a competir na faixa juvenil”, explica.

Além do currículo da jovem lutadora, outro fator reforça seu otimismo. Para o Mundial, a atleta acabou obrigada a dividir esforços entre estudos, treinos e busca por patrocinadores para arrecadar o montante necessário para viajar. Desta vez, contudo, o foco nos treinamentos foi integral. “Tenho que agradecer a todos os meus amigos do esporte, padrinhos e patrocinadores, pois diferente do Egito, não precisei deixar de treinar para ir em busca de recursos. Tudo só foi possível graças a estes incentivadores”, relata Danielly.

A Copa do Brasil deve ser a última competição de Danielly em 2017. Até o término da temporada, a local segue como representante da Seleção Brasileira na categoria cadete.

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