Celebração marca os 500 anos da Reforma Protestante

Cristãos protestantes estão presentes em Juiz de Fora desde o século XIX


Por Tribuna

30/10/2017 às 20h08

Igreja Luterana de São Pedro foi uma das primeiras protestantes de Juiz de Fora (Foto: Olavo Prazeres)

Fiéis, das chamadas igrejas históricas, como a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), a Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), celebram, nesta terça-feira (31) em Juiz de Fora, os 500 anos da Reforma Protestante. O evento, aberto ao público, será às 20h, no Gran Victory Hotel (Avenida Itamar Franco 3.800) e deve reunir autoridades civis, religiosas e comunidades cristãs da região, com o objetivo de lembrar a reforma da igreja, proposta pelo ex- monge católico, o alemão Martinho Lutero. Em 31 de outubro de 1517, ele apresentou 95 teses ou propostas de mudanças na Igreja. O reformismo de Lutero acabou criando o Protestantismo, com seguidores espalhados pelo mundo.

Os cristãos protestantes estão presentes em Juiz de Fora desde o século XIX, com a criação da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), fundada por imigrantes alemães. Além de Martinho Lutero, outros nomes, como João Calvino, tiveram papéis determinantes na história da Reforma Protestante.

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Os princípios da fé reformada são: somente a Escritura, somente a fé, somente a graça, somente Cristo e glória somente a Deus, explica o pastor da IECLB, Adriano Adão da Rosa, que afirma que Martinho Lutero não queria sair da igreja, mas sim, reformá-la. “A reforma foi importante, pois o povo não tinha acesso à Bíblia na sua língua. Por isso foi traduzida por Lutero. Assim como as pregações, que eram apenas em latin e em grego, e, com a reforma protestante, houve a tradução para vários idiomas.”

Segundo o pastor Adriano, a celebração dos 500 Anos da Reforma Protestante será um culto público, que pretende reunir os cristãos da cidade para um momento especial de anúncio da Palavra, oração e adoração comunitária. Leonardo Sahium, que é doutor em Teologia e pastor presbiteriano, no Rio de Janeiro, será o palestrante do evento.

Um coral composto por 60 membros de diversas igrejas da cidade foi organizado e cantará músicas contemporâneas e do século XVI, como “Jesus, alegria dos homens”, de Johann Sebastian Bach.

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