Marfins Beisebol recebe times de BH e Volta Redonda

Com entrada gratuita, equipe juiz-forana Marfins Beisebol recebe times de
BH e Volta Redonda a partir das 10h, no campo da Empav, com objetivo de elevar número de praticantes e divulgar a modalidade


Por Bruno Kaehler

28/10/2017 às 20h00

Legenda Equipe local, que ainda conta com poucos integrantes, busca experiência técnica e tática nas partidas com os times convidados (Foto: Olavo Prazeres)

Parte do ascendente conglomerado local do JF Imperadores, o Marfins Beisebol, representante juiz-forano na modalidade, realiza torneio triangular a partir das 10h deste domingo (29) no campo da Empav (Avenida Athos Branco da Rosa, s/nº, Bairro São Benedito), na Zona Leste da cidade. Além da oportunidade de atuar contra fortes equipes no cenário nacional do desporto – o Beisebol Beagá (MG) e o Volta Redonda Beisebol (RJ) -, o time local busca elevar o número de praticantes, fãs e conhecedores do esporte, ainda pouco divulgado na região e no país, como reitera o coordenador técnico da equipe, Pedro Peixoto.

“A importância desse triangular para o Marfins Beisebol é adquirir mais informação e experiência. O time de BH é histórico, tem jogadores e um técnico muito bom. O de Volta Redonda também tem um pessoal de muita experiência na tática e no jogo. Queremos essa vivência para poder deslanchar no mundo do beisebol e trazer o esporte para Minas. Temos jogadores brasileiros jogando na MLB, a Major League dos Estados Unidos, e queremos incrementar esse crescimento no país cada vez mais”, projeta.

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Com este desejo, a entrada do público será gratuita, e os presentes ainda terão, durante as partidas, que devem ocorrer até as 17h, acompanhamento de um narrador que irá esmiuçar as regras do esporte e comentar as movimentações em campo. As pessoas ainda terão acesso a lanchonete e música no evento. Diretor dos Marfins, Fábio Nogueira afirma que não será apenas a plateia a aprender com os duelos. Ainda nos primeiros passos, o time juiz-forano terá experiência produtiva ao entrar em ação.

“Para este triangular estamos muito esperançosos porque nossa equipe evoluiu bastante. Infelizmente, ainda não contamos com tantos atletas, a maioria é de amantes do esporte, mas acreditamos que os poucos jogadores que conseguimos formar darão conta de pelo menos realizar uma boa partida. Claro que esperamos a vitória, mas sabemos que é bem difícil, pois trata-se de dois times muito fortes e com mais de dez anos de estrada. Mas a esperança é a última que morre”, analisa.

No começo, apenas um jogo entre amigos

O projeto local ainda é relativamente novo, mas vive crescimento gradativo, como conta Nogueira. “O Marfins começou no dia 15 de outubro de 2016 através de uma iniciativa do Laércio (Azalim), atual presidente do JF Imperadores, com os membros da diretoria da equipe. Eles reuniram amantes do beisebol para poder participar de um jogo. Todos trouxeram os equipamentos que possuíam para o campo do Ferroviário e aqui aconteceu o primeiro jogo, em um sábado à tarde. A partir daí, continuamos a nos encontrar, jogando e participando cada vez mais, trazendo mais gente. Em janeiro, decidimos treinar sério, voltados a campeonatos e amistosos, deixando de ser algo apenas recreativo”, contextualiza.

A maior seriedade na gestão levou o time aos primeiros arremessos, rebatidas e corridas e a outros projetos. “Desde o início do ano, quando começamos a treinar sério, conseguimos uma parceria para ter os treinamentos e alguns amistosos na sede do Tupi. Entre eles, fomos convidados pela Secretaria de Esportes de Minas Gerais para jogar em Belo Horizonte, com mais três times de BH. Depois fomos chamados pelo time de Volta Redonda para jogar na cidade deles também com o time de Guaratinguetá (SP). E conseguimos, através de uma parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora, a concessão e liberação de usarmos o campo da Empav para treinar todos os sábados, onde trouxemos o time de BH para o primeiro amistoso aqui, na inauguração deste campo”, conta Nogueira.

Fique por dentro das regras básicas

No beisebol, as equipes, formadas por nove jogadores (ver quadro), buscam pontuar mais que o adversário nos jogos, composto por jogadas denominadas de entradas. Basicamente, cada partida tem nove entradas. Nelas, um time tem a possibilidade de atacar e defender o campo, que tem formato de diamante. Pelo menos três jogadores de uma equipe rebatem em cada parte da entrada e, se os três forem eliminados, o time que estava defendendo passa a atacar.

Para fazer um ponto ou anotar uma corrida, o batedor precisa mandar a bola para fora do campo (home run) ou rebatê-la sem que um dos adversários consiga pegá-la no ar (do contrário, esse jogador é eliminado). O batedor deve atravessar as quatro bases que formam um quadrado, de 27,4m de distância. Assim que ele passar a última base, seu time ganha um ponto. Se a defesa eliminar três corredores ou rebatedores, ela parte para o ataque. “As pontuações podem ser infinitas. O ataque continua marcando pontos conforme forem avançando, até a defesa conseguir eliminar três atletas”, destaca Peixoto.

A eliminação de um jogador pode ocorrer de quatro formas: quando três bolas são arremessadas, mas não rebatidas (strike), quando uma bola é rebatida e a defesa a pega antes de tocar o solo (fly out), quando o rebatedor chega a uma base depois que a bola (ground out) ou quando a defesa atinge o rebatedor com a bola enquanto ele corre (tag out).

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