Projeto do Cândido Tostes é finalista do Prêmio Nacional de Saúde e Nutrição

Pesquisa identificou que a aplicação de corante bioativo no queijo prato pode prevenir doenças oculares


Por Tribuna

18/10/2017 às 16h50

A pesquisa que identificou a aplicação de corante bioativo no queijo prato para prevenir doenças oculares, desenvolvida pela Epamig/Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), é uma das finalistas do 11º Prêmio Saúde/Nutrição, da revista “Saúde” e da Editora Abril. O estudo da pesquisadora Denise Sobral concorre na categoria Tecnologia de Alimentos e foi selecionado por júri técnico entre diversos trabalhos de todo o país.

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No total, são três finalistas na categoria, cujos trabalhos serão avaliados por integrantes da comissão julgadora, formada por profissionais especializados na área de tecnologia de alimentos, e também por voto popular no site www.revistasaude.com.br. A votação estará aberta até novembro. O trabalho vencedor receberá troféu e certificado em cerimônia no dia 28 de novembro, em São Paulo, além de publicação especial na revista “Saúde”.

Para a pesquisadora Denise Sobral, estar entre os três melhores trabalhos do país representa o reconhecimento dos desafios que a pesquisa impõe no dia a dia dos profissionais. “Temos o compromisso de aplicar o conhecimento para a melhoria da qualidade de vida da sociedade e, nesse sentido, a pesquisa exige que estejamos sempre voltados a identificar as demandas e as necessidades das pessoas e de que forma podemos contribuir para isso.”

De acordo com os estudos da pesquisadora, o queijo prato pode ser mais um aliado na prevenção de doenças e lesões oculares, como a catarata e a degeneração macular, que chega a causar cegueira em pessoas com mais de 65 anos. A utilização de corantes bioativos na fabricação do produto, como a luteína em substituição ao urucum, foi testada com resultados positivos.

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