Tratamento especializado de feridas

PUBLIEDITORIAL

Tratamento para feridas de difícil cicatrização associa conhecimento especializado e atendimento humanizado aos pacientes.


Por O2 JF

15/10/2017 às 07h00

A estomaterapeuta Nathália Alvarenga diz que cada ferida exige um tipo de curativo diferente a fim de garantir a eficácia do processo de cicatrização

O aumento da longevidade associado a hábitos inadequados de vida tem levado a população brasileira a apresentar altos índices de doenças crônicas como o diabetes e as doenças vasculares. Neste cenário, a presença de feridas ou lesões de difícil cicatrização comprometem tanto a saúde física do paciente, como a psíquica e a vida social. “Muitas vezes ele se afasta do trabalho, se isola do convívio com os outros seja pela dor, pela vergonha e até pelo mau cheiro provocado pela ferida. Ao oferecermos o tratamento humanizado, buscamos enxergar não apenas a lesão, mas o paciente como um todo, para entender melhor o que ele está passando. Se necessário, envolvemos outros profissionais como nutricionistas e psicólogos”, afirma a enfermeira Nathália Alvarenga, estomaterapeuta (especializada em feridas) e mestre em enfermagem, na O2JF.

A clínica é referência para pacientes da cidade e região que buscam o tratamento das lesões crônicas e a prevenção de suas complicações. A maioria apresenta diabetes tipo 2 – forma da doença que se manifesta na fase adulta. Entretanto, tem crescido o atendimento às vítimas de acidentes de trânsito, sobretudo motociclistas, assim como pacientes oncológicos e com insuficiência venosa (problemas de circulação) e aqueles que passaram por cirurgias.

PUBLICIDADE

A boa cicatrização está associada, entre outros fatores relativos ao histórico do paciente, ao tipo de cobertura – o curativo propriamente dito – e à oxigenação na área afetada. Atuando com uma equipe, multidisciplinar,completa de médicos e enfermeiros, a O2 oferece soluções eficazes para cada perfil de paciente. Em muitos casos, a associação comoxigenoterapia hiperbárica, (que utiliza oxigênio puro), como terapia adjuvante, é fundamental para o alcance dos melhores resultados.

 

Cada caso é um caso

Nathália Alvarenga explica que o tipo de cobertura depende do estágio de cicatrização e das características da lesão. “Quando há secreção em excesso, precisamos controlar a umidade. Já aquela muito seca também não é a ideal, uma vez que é preciso um ambiente pouco úmido para que o processo de reconstituição da pele aconteça”, explica.

Há ainda a cobertura que atua no controle da infecção. “Se tenho uma colônia de bactérias crescendo ali, o corpo vai, primeiro, gastar energia para controlar a sua proliferação. Com isso, o crescimento do tecido fica para segundo plano. Muitos curativos têm a propriedade de controlar a infecção, mas se essa medida for insuficiente, entramos com o antibiótico. Daí a importância do trabalho conjunto entre médico e enfermeiro como oferecemos aqui na clínica”, diz.

 

Outubro rosa

Pacientes em tratamento para câncer que apresentam radiodermite – queimadura causada pela radioterapia – alcançam resultados muito positivos quando indicados para o tratamento na câmara hiperbárica. O procedimento tem cobertura garantida pelos planos de saúde, conforme determina a Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Este foi o caso de Myrna Simões Vidal. Aos 80 anos, ela enfrentou um câncer de mama e tratou as feridas, consequentes da radioterapia, na O2JF. “Um espetáculo. Dou nota mil para toda a equipe. Sentia uma dor terrível, não gosto nem de lembrar. Fui muito bem cuidada e hoje estou ótima, graças a Deus”, avalia. Ela precisou de 70 sessões na câmara hiperbárica, recebendo o oxigênio puro, associadas aos cuidados com a ferida. “Foi tranquilo. Mesmo estando na câmara, podia conversar com o Dr. Francisco e com a enfermeira Nathália, o tempo todo. Com dedicação, persistência, coragem e fé, deu tudo certo”, afirma dona Myrna, ao recomendar o tratamento como alívio e cura para todos que enfrentam situações semelhantes.

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.