Reflexões sobre (ontem), o Dia do Compositor

Por Cesar Romero

08/10/2017 às 07h30 - Atualizada 06/10/2017 às 22h33

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Reflexões sobre (ontem), o Dia do Compositor

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Não existe receita para ser um bom compositor. Um grande amor pode dar um tema, mas vai precisar de muita transformação, até virar uma música. Para ser sincero, “Tristeza pé no chão”, por exemplo, tem uma história bem engraçada. Fui convidado para fazer um samba no bar do Alvim (antigo Jota Chopp) lá com a turma, apareceu um músico com um tamborim (que eu acho um desastre e incomoda) e o cara batendo eu falei: dá um aperto nesse tamborim, mas um aperto de saudade. Daí, percebi que a frase era bacana e anotei esse trecho…

Eu acredito que a inspiração, mesmo, é trabalhada em um tema e, muitas vezes, quando estou compondo, procuro algum parceiro. Desde então, eu já tenho mais de cem composições – cerca de 50 canções gravadas e três CDs. Entre as preferidas, “Endereço”, “Cidade Iluminada”, “Cordão de Metal”, “Sete costados” (em parceria com o Márcio Itaboray).
Hoje, o mercado é muito promissor. A cidade cresceu, e com isso, o número de casas noturnas vai abrindo espaço para os músicos.

Apesar disso, o samba, de um modo geral, como dizia o grande Nelson Sargento, “agoniza, mas não morre”, mas ele está agonizando. O músicos da MPB precisam se juntar, para poder divulgar o trabalho, senão, o samba fica restrito ao Carnaval e vivendo de passado. É preciso fazer musicas novas, como o sertanejo tem feito e ganhando o mercado e a mídia.
Atualmente, vivemos um novo cenário, o da pirataria, que a meu ver, é totalmente nocivo, mas agora ficou sem sentido, porque o cidadão pode baixar e copiar a música. Essa tecnologia dificulta por um lado, mas facilita por outro. Eu acho que os grupos novos têm que usar mais essa tecnologia. Hoje é preciso rever, também, o direito autoral. Os artistas precisam de mais união. Mais de 50% das emissoras de rádio não pagam direito autoral. A vendagem de disco era uma fonte de renda. Quando a Clara Nunes lançou a minha musica, a Odeon colocou uma carreta de disco para vender em todo o Brasil. Se fosse hoje não venderia mais, apesar de ainda ter um grupo pequeno de consumidores.

(Armando Aguiar, o Mamão, é compositor de sucesso e leitor convidado)

JF por aí…

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Instrumental emCongresso em Caxambu: O professor Mauro Cruz falou no Congresso Sul Mineiro de Odontologia, em Caxambu. A promoção, mais uma vez, reuniu expressivos nomes da odontologia e “se caracterizou pelos três pilares: ciência, arte e confraternização”. Mauro estava acompanhado do filho Gustavo e do sobrinho Fernando Cruz. Brasília: Sucesso de público e crítica, o Concha Instrumental movimentou Brasília com apresentações de jazz na área externa do Museu da República. O festival foi idealizado pelo produtor Rubens Carvalho, curador artístico do Gate’s Pub (entre 1988 e 2009) para abrir espaço e mostrar os novos talentos da capital na música instrumental. O público pode apreciar também o choro e outros gêneros da MPB em shows de brasilienses e paulistanos . Na foto, integrando a equipe executiva, Sueli Navarro (Culturare Arte e Educação), Rubens Carvalho, Carina Bini e Lucia Arieira.

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O charme de Lívia Mundim em noite de festa Foto: Wólmer Monteiro
O charme de Lívia Mundim em noite de festa Foto: Wólmer Monteiro

O ‘chef’ Edu Alcântara é o convidado deste domingo no Rise Together, para o “Burguer friend’s”. Ele prepara hambúrgueres artesanais e entradas variadas, que harmonizam com o chope da Feudal. Tiago Sarmento embala a noite.

Hoje, no Alameda, Alcione Marocolo e o filho Rodrigo lançam o livro “As aventuras do super limpinho”, na abertura da programação do Dia das Crianças.

Aniversariando, Eduardo Benjamin dos Santos, Ézio Dias Gravina, Glauco Batista, Adalberto Salgado e Taísa Matamoros do Amaral.

Nesta segunda é a vez de dom Gil Moreira, Gracinha Miana, Selma Ferreira, José Eduardo Amorim, Liliane Carapinha e a mãe Maria Amélia.

Tiago Gouvêa fala sobre como tirar a ideia do papel e transformar em aplicativo. Será nesta quarta-feira, no Coworking.

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Está em cartaz, na Galeria Antônio Parreiras, a mostra bienal “Onde você estava aos 12 anos de idade”, do artista Marco Mendes di Siervuli.

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Cesar Romero

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