JF pode ter programa vocacional para alunos da rede pública

Projeto de lei pleiteia que Poder Executivo estabeleça ciclo de palestras para alunos do 8º e 9º ano


Por Renato Salles

29/09/2017 às 14h37

A Câmara aprovou nesta sexta-feira (29) um projeto de lei voltado para debater o futuro de alunos do 8° ao 9° ano da rede municipal de ensino de Juiz de Fora. Inicialmente chamado de “O que eu quero ser quando crescer”, o programa previsto pelo dispositivo teve o nome alterado pela autora da proposta, a vereadora Ana Rossignoli (PMDB), por meio de emenda substitutiva, passando a ser denominado “Refletindo sobre o meu futuro”. Na prática, a parlamentar pleiteia que o Poder Executivo estabeleça um ciclo de palestras de orientação vocacional com conteúdo sobre as diversas profissões, a fim de estabelecer um primeiro contato com os diferentes tipos de carreiras e estimular a valorização do trabalho.

“Todos querem um trabalho, mas nem todos pensam em se preparar para alcançá-lo e acabam escolhendo por conveniência ou pela tendência. A preparação para se escolher um trabalho vem primeiramente através do conhecimento. Saber o que é, como funciona, para que serve e suas características, é de extrema importância para que se dê o próximo passo na escolha da profissão”, considerou a vereadora na justificativa do projeto de lei. Após o aval do plenário, o texto vai para a sanção do prefeito Bruno Siqueira (PMDB).

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Curiosamente, a Câmara debate uma proposição semelhante. De autoria do vereador Júlio Obama Jr. (PHS), a proposta defende a realização de testes vocacionais gratuitos para todos os alunos do último ano do ensino fundamental e médio da rede pública municipal. “O teste vocacional é um auxílio para que o jovem descubra melhor quais são seus interesses e aptidões, delimitando a área de atuação mais favorável ao seu perfil”, justifica Obama.

Ainda de acordo com a proposição, os testes deverão ser programados e aplicados por equipes técnicas especializadas em psicologia, incidindo sempre no retorno das férias escolares do meio do ano. As escolas poderão realizar convênios com empresas e universidades para melhor realização dos testes. A matéria já está liberada para ser debatida em plenário.

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