Hora da virada

A presença do torcedor é fundamental para respaldar a equipe em campo num momento crucial para o elenco juiz-forano


Por Tribuna

23/09/2017 às 06h30

O Tupi enfrenta hoje o seu maior desafio: virar um placar adverso de 2 a 0 para se confirmar entre os quatro finalistas da Série C e, por consequência, garantir seu retorno à Série B do Campeonato Brasileiro. Da mesma forma que o Fortaleza fez o seu placar no Castelão, diante de um público de mais de 40 mil pessoas, a equipe juiz-forana pode fazer a virada. O futebol tem particularidades que o fazem o principal esporte mundial, e uma delas é a capacidade de ter no imponderável a sua principal razão.

A lógica do mais forte é comumente desafiada, e não há garantias para quem venceu o primeiro round. Respeitadas todas as proporções, há casos recentes de viradas históricas. Em março desse ano, depois de perder de 4 a 0 no Parc des Princes para o PSG – atual time de Neymar e companhia -, o Barcelona de Messi, no Camp Nou, diante de sua torcida, aplicou uma surra de 6 a 1 no time parisiense. Na ocasião – como a vida muda -, o personagem do jogo foi o brasileiro, agora com a camisa que ajudou a derrotar.

PUBLICIDADE

Mas não é preciso cruzar o Atlântico para encontrar viradas espetaculares. Na semana passada, no jogo de ida, o River Plate, um dos grandes times argentinos, foi surpreendido pela equipe do Jorge Wilstermann pelo placar de 3 a 0, em Cochabamba, na Bolívia. Tudo definido? Não. No jogo da volta, em Buenos Aires, o River deu o troco: 8 a 0 e garantiu vaga na próxima etapa da Libertadores.

O mote da virada foi a crença na capacidade do grupo. O Tupi, se tiver o respaldo de sua torcida – como o Fortaleza teve no Ceará -, tem plenas condições de garantir a sua volta à Série B. O desempenho da equipe ao curso do campeonato é a prova material dessa possibilidade, pois conquistou resultados importantes dentro e fora de casa. Vencer, hoje, é uma meta alcançável.

 

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.