Ato pede justiça após morte de mulher em Santos Dumont

Além de agredida, ela teria sido jogada em uma cisterna; familiares reuniram provas e suspeito, que era companheiro da vítima, foi preso


Por Vívia Lima

22/09/2017 às 20h35- Atualizada 22/09/2017 às 20h37

(Foto: Ayesha Luciano)

Aproximadamente 60 pessoas, entre amigos e familiares de Vanda Carvalho, morta após ser agredida e jogada em uma cisterna, no último dia 8, no município de Santos Dumont, cidade que fica a aproximadamente 50 quilômetros de Juiz de Fora, se reuniram nesta sexta-feira (22) em passeata pedindo investigação minuciosa do caso e responsabilização dos envolvidos, inclusive, o companheiro da vítima, principal suspeito do crime. Munidos de faixas e cartazes, pedindo justiça, o grupo se concentrou nas proximidades da Igreja de São Sebastião, no bairro que também leva o nome do santo, e seguiu até o Centro da cidade. A passeata foi convocada pela família da vítima, com o apoio do Coletivo Manas Pelas Minas.

Conforme familiares da vítima, o homem teria agredido e arremessado Vanda em uma cisterna, que morreu um dia depois. Mesmo com a mulher desacordada, ela ainda teria sido atingida no rosto por um balde de areia. Após o fato, o próprio suspeito acionou o Samu e seguiu até o hospital da cidade, alegando que sua companheira teria ingerido medicamentos controlados, associados ao consumo de bebida alcoólica.  Vanda foi transferida para o HPS, em Juiz de Fora, na noite do crime, permanecendo internada em coma induzido até o sábado (9), quando não resistiu e faleceu.

PUBLICIDADE

O suspeito foi preso três dias depois do ocorrido, após parentes de Vanda levarem ao conhecimento da Polícia Civil fotos das agressões e relatos de testemunhas. O homem, que possui antecedentes criminais, segue preso no Presídio de Santos Dumont.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.