Estudante se recusa a ficar em sala de aula e é pego com drogas

Conduzido a um psicólogo, adolescente de 16 anos foi flagrado com 11 buchas de maconha


Por Marcos Araújo

12/09/2017 às 16h47

Um adolescente de 16 anos, estudante do ensino médio do Instituto Estadual de Educação (Escola Normal), no Centro, foi flagrado com 11 buchas de maconha no bolso da jaqueta e na mochila. O caso foi registrado, nesta terça-feira, por volta das 10h30, pela Polícia Militar. A droga foi localizada com o estudante no momento em que ele passava por uma orientação, no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), após recusar-se a permanecer no interior da sala de aula.

De acordo com o boletim registrado pela PM, o garoto estava com três buchas de maconha no bolso da jaqueta e oito unidades na mochila. Conforme o documento policial, durante patrulhamento do Grupamento Operacional Escolar (GOE), a equipe foi solicitada pela vice-diretora da instituição, responsável pelo turno da manhã, porque o aluno, que estava sob a guarda dela, estaria desobedecendo ordens de funcionários e professores ao se negar a ficar dentro da sala durante as aulas, uma vez que teria o hábito de permanecer nos corredores e nos banheiros.

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Ainda segundo a ocorrência, o aluno já estaria sendo acompanhado pelo Creas devido a envolvimento em ato infracional anterior. Por esta razão, a vice-diretora, juntamente com os policiais do GOE, convidou o estudante a se apresentar a um psicólogo do Creas, que funciona próximo à escola. Durante a conversa com ele, os militares observaram que o adolescente demonstrava nervosismo e dele exalava um forte odor de maconha. Ele passou por uma busca pessoal, sendo flagrado com a droga. O aluno foi apreendido por infração análoga ao tráfico de drogas e encaminhado, na presença de sua mãe, à delegacia de Polícia Civil, em Santa Terezinha.

De acordo com o vice-diretor do período da tarde da Escola Normal, Adson Franklin, o estudante deverá ser encaminhado ao Conselho Tutelar, para que as providências necessárias sejam tomadas. Ele afirmou que esse tipo de situação foi registrada pela primeira vez, já que a instituição não tem histórico de apreensão de drogas no seu interior.

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