Feira de imóveis, móveis e automóveis deve atrair 12 mil

Evento reunirá quase 30 empresas entre 22 e 24 de setembro no Independência Shopping


Por Fabíola Costa

02/09/2017 às 07h40- Atualizada 02/09/2017 às 17h49

De olho nas sinalizações positivas da economia, no potencial das marcas sediadas na cidade e na existência de uma demanda reprimida, o Grupo Solar de Comunicação promove uma iniciativa inédita na região. Juiz de Fora sedia, este mês, a 1ª Feira de Negócios, que reúne quase 30 empresas de três segmentos importantes para o mercado e mais demandados pelo consumidor: imóveis, móveis e automóveis. O evento acontece entre os dias 22 e 24 de setembro e promete reunir cerca de doze mil pessoas nos três dias de realização. A feira é produzida e organizada pela Done Produtora de Eventos e acontece no Independência Shopping, com entrada franca. O volume de negócios não foi calculado, mas promete bater a casa dos milhões.

“Faz parte do contexto do grupo lutar pelo desenvolvimento da cidade. Todo evento, nessa direção, está cumprindo a nossa proposta, quando fundamos o jornal há 36 anos”, afirma o diretor-presidente Juracy Neves. Para ele, a Feira de Negócios, além de uma reação, é um chamamento, necessário especialmente no momento atual. “É preciso que as autoridades, os empresários e todas as pessoas que fazem parte do processo sejam sensíveis a esse chamamento, para somarmos no sentido de alavancar o desenvolvimento da nossa cidade e da região.”

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Direção do GRUPO SOLAR se reúne com equipe comercial e de marketing na finalização dos preparativos para a feira

Para o economista e professor da UFJF, Fernando Perobelli, esse tipo de evento é importante para consumidores e expositores. Por reunir, em um mesmo local, diversos segmentos, a feira facilita a comparação de preços pelo cliente e aumenta as chances de uma melhor negociação, já que é esperada a concessão de descontos e condições diferenciadas de pagamento. Já para as empresas, a oferta conjunta é uma estratégia que pode atrair público e potencializar a geração de negócios.

O economista André Zuchi reforça a importância das feiras de negócios em momentos de crise. “Promover uma feira de negócios nos segmentos de imóveis, móveis e automóveis, que são muito representativos na economia, não seria diferente.” Segundo o economista, eventos com este perfil beneficiam, inclusive, outros setores da economia, como o de alimentação, hoteleiro e transporte. “Somos uma cidade polo, portanto, sempre existe a perspectiva de pessoas e empreendedores de outras cidades visitarem a feira para fazer negócios, se relacionar com fornecedores e conhecer novos produtos e marcas. Que a iniciativa seja a primeira de várias.”

Consciente do papel e da responsabilidade de Juiz de Fora como polo, Juracy Neves ressalta a potencialidade da cidade no comércio, na indústria, nas redes de ensino e no setor de saúde, defendendo a proeminência de uma liderança regional que direcione o olhar – e as ações – para além dos limites municipais. Na sua opinião, por ser referência, a cidade precisa imprimir um desenvolvimento que alcance e beneficie também os municípios do entorno, promovendo um crescimento regional.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, João de Matos, se entusiasma com a iniciativa. “Cada vez mais, a Prefeitura tem discutido, junto a empresários, a necessidade desse tipo de ação, partindo da iniciativa privada.” Segundo ele, a Prefeitura, hoje, não tem expertise para organizar eventos com este perfil, mas “consegue estar presente, apoiando, divulgando e entendendo que, para a economia local, é o melhor que pode acontecer no mercado”. O secretário destaca a importância – e o alcance – do Grupo Solar, que chancela a iniciativa, e a diversificação do evento, que fecha a cadeia de consumo. “São iniciativas como esta que a cidade está precisando.”

União de segmentos é inédita em Juiz de Fora

A Feira de Negócios segue uma tendência nacional, já comum nos grandes centros, avalia o diretor-executivo da Done, Toninho Simão. “O custo é muito alto para fazer uma feira, então é bem-vinda a ideia de juntar os três segmentos em uma iniciativa inédita na cidade.” Toninho elenca as condições especiais oferecidas pelos participantes; o mix disponibilizado, que beneficia consumidores dos mais variados perfis; além da facilidade e comodidade de o evento ser realizado no shopping. “É um evento para toda a família.”

Na direção geral do grupo, as irmãs Márcia e Suzana Neves reforçam o ineditismo de reunir três segmentos distintos, mas complementares, em torno do objetivo comum de fomentar negócios. Márcia afirma que os expositores são clientes importantes para o grupo, e os produtos estão entre os mais demandados pelo público da Solar. Segundo ela, a ideia é que o evento possa integrar o calendário da cidade. “O objetivo é que o consumidor entre e possa comprar a moradia, o carro e ainda consiga levar a mobília para casa.”

Já Suzana ressalta a importância da movimentação econômica. “Estamos levando a nossa marca para outros eventos. Sempre fomos apoiadores e agora somos os organizadores dessa feira.” A diretora comemora a adesão dos expositores – considerados os principais representantes dos setores na cidade – e, agora, espera que o público também prestigie a iniciativa, marcando presença.

Segundo o gerente comercial Luiz Carlos Lyra, o evento, idealizado há cerca de três meses, foi inspirado em modelo de negócios já existente em Maringá, onde o juiz-forano permaneceu dez anos trabalhando. Na sua opinião, a união dos três setores permite maior rentabilidade ao investimento feito pelos expositores. “Todos os envolvidos estarão em um esforço para apresentar algo diferente dentro de cada segmento.” O gerente comercial observa, ainda, a afinidade dos segmentos, que permitirá uma interação atrativa aos visitantes. “O cliente, com certeza, encontrará algo que caiba no seu bolso.”

De acordo com o diretor de Operações do Grupo Solar, Ademilton Trindade, a expectativa inicial de participação dos expositores foi superada em função da credibilidade do grupo. “O que temos feito aqui na empresa, de modo geral, é sair do discurso pessimista. Não adianta dizer que o país está em crise.” Ademilton destaca, ainda, que o evento é oportunidade para os participantes não apenas exporem seus produtos, mas estreitarem o contato com os clientes, permitindo avaliar se os produtos atendem as demandas do mercado.

“Uma iniciativa como essa incentiva a confiança das pessoas no mercado, e a economia gira muito em função da confiança dos consumidores”, avalia o jornalista, responsável pelo Marketing do grupo, Sérgio Bara.

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Segundo ele, o evento contribui para a movimentação econômica, em um momento em que há sinais positivos de recuperação do mercado, criando um círculo virtuoso, que impacta, positivamente, não apenas a cidade, como a região. “O grupo, que sempre incentivou a cidade e a Zona da Mata dá um exemplo de que, realmente, é o momento de virar o jogo.”

Para a líder de Marketing do Independência Shopping, Simone Sternick, os mercados imobiliário, de móveis e automotivo são protagonistas de grandes negócios na região. “Reunir importantes players desses segmentos em um só espaço será uma grande chance de apresentar ao público excelentes oportunidades.” Conforme Simone, o Independência Shopping participa ativamente de iniciativas que visam ao crescimento econômico e social.

 

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