Mais um suspeito do assalto contra a empresa Brinks é capturado

O homem, que é fugitivo do presídio de Itaitinga (CE), foi preso pela Polícia Rodoviária Federal na cidade de Parnaíba (PI)


Por Marcos Araújo

23/08/2017 às 21h33

A Polícia Rodoviária Federal da cidade de Parnaíba, no Piauí, capturou, nesta terça-feira (22), um fugitivo do presídio de Itaitinga (CE), suspeito de envolvimentos em assaltos contra bancos e a empresa Brinks, de transporte de valores, em Juiz de Fora. Além dele, foi preso um homem pela apresentação de documento falso de um veículo no qual estavam. O carro possuía sinais identificadores alterados e placas aparentes de Além Paraíba (MG). Um outro ocupante ainda teria participação em assaltos, assassinatos e latrocínio. De acordo com reportagem da Rede Meio Norte, a abordagem da PRF aconteceu, na BR 343, km 12, zona urbana de Parnaíba, local onde foi parado o veículo que vinha do Estado do Ceará.

Depois de analisar o automóvel, a equipe da PRF constatou que o mesmo apresentava sinais de adulteração em seus sinais identificadores, algo que se repetiu ao observar o documento do veículo que foi apresentado. Levados para a delegacia da Polícia Federal da cidade, foi observado que o documento de identidade apresentado pelo condutor do veículo também tinha indícios de falsidade. O motorista, de 30 anos, foi identificado como participante em dez assaltos a bancos no Ceará e contra a Brinks, em Juiz de Fora.

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Os outros ocupantes do veículo, um homem, 32, tem antecedentes criminais por assaltos à mão armada, participação em associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo; e outro, também de 32, tem antecedentes por homicídio, latrocínio e assalto a banco. Esse ainda tinha três mandados de prisão em aberto. A Tribuna tentou contato com o delegado da Polícia Federal, no Piauí, responsável pela prisão dos suspeitos, mas foi informada que, nesta quarta-feira, ele estava de folga.

Sequestro

O roubo na Brinks aconteceu entre os dias 1º e 2 de junho deste ano por cerca de 30 criminosos fortemente armados, que renderam 18 pessoas e promoveram o sequestro de 11 delas, roubando um valor estimado em R$ 6 milhões. A ação criminosa, considerada uma das mais ousadas em Juiz de Fora, durou cerca de 14 horas, com início às 18h30 do dia 1º e término às 8h30 do dia 2, quando as vítimas, funcionários da empresa e seus familiares, foram liberadas.

Um primeiro suspeito foi capturado pela Polícia Civil, em 2 de junho, em casa, no Bairro Santa Rita, em Juiz de Fora. Em 9 de junho, outros dois suspeitos foram presos em Contagem. Com a dupla, foi encontrado um considerável arsenal bélico, assim como parte do dinheiro roubado.

 

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