Quarteto da Casa D’Itália disputa Taça Brasil de Bocha

“Azurra juiz-forana” vai a Nova Prata competir principal evento de clubes do país na modalidade


Por Bruno Kaehler

22/08/2017 às 19h31

Na foto, da esquerda para a direita, Marcelo Faria, Letinho Souza e Everaldo Medeiros compõem o quarteto junto com Aguinaldo Frutuoso. À direita, abaixado, Leandro Dias, que compõe a equipe mas não viajará para esta competição (Foto: Marcelo Ribeiro)

O retorno da equipe de bocha da Casa D’Itália, após 20 anos de inatividade em Juiz de Fora, já colhe frutos e é representado em âmbito nacional. O quarteto da “Azurra juiz-forana” formado por Marcelo Faria, Wellington Souza (Letinho), Everaldo Medeiros e Aguinaldo Frutuoso desembarca em Nova Prata (RS) nesta quarta-feira (23) para competir na Taça Brasil, principal evento interclubes do país na modalidade, realizada até o domingo (27). A participação foi viabilizada graças ao convite da Confederação Brasileira de Bocha.

“Nossa equipe inteira fazia parte do Tupynambás e era convidada todo ano para disputar a Taça Brasil. Quando o time terminou, quase dez anos depois veio a Casa D’Itália. Em uma competição em São João Del-Rey (MG), que tinha vários profissionais, lembraram da gente e disseram que éramos bacanas, disciplinados e que corremos atrás de disputar esses campeonatos para buscar patrocínio e reconhecimento. Aí veio o convite e ficamos muito lisonjeados, agradecidos, porque é a competição mais importante entre os clubes do país”, conta o empresário Marcelo Faria, 32 anos, integrante do time que irá para o Rio Grande do Sul e de relação forte com a modalidade.

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“Me convidaram em dezembro para o projeto. Estava com alguns problemas de ansiedade, estresse, e meu médico falou que eu devia procurar um esporte. Voltei para a bocha e me ajudou muito não só na saúde, mas em tudo. Estou treinando de três a quatro vezes por semana, me dedicando muito”, conta Marcelo.

A bagagem adquirida no evento é a principal meta do quarteto, que terá pela frente mais de 20 clubes de todo o Brasil em cenário ainda diferente do vivido em Juiz de Fora. “Temos que ser muito realistas. Estamos indo pela aprendizagem e experiência, porque praticamente pagamos para jogar. De todos os clubes, só nós pagamos. Os outros são de profissionais. Em Minas tem o Palmeiras de BH, o Cruzeiro, todos os clubes bancam viagens, hospedagens e ainda contratam jogadores profissionais. Mas temos atletas que vão dar muito trabalho. Já ficamos em boas classificações contra equipes como as que vamos encontrar. Buscaremos a classificação na primeira fase e queremos ficar entre os dez primeiros”, aponta o empresário.

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