Polícia Civil divulga laudo sobre morte da cadela Amora
Todas as hipóteses estão sendo apuradas, inclusive se o animal teria sido preso aos trilhos da linha férrea
O Núcleo de Atendimento às Ocorrências de Maus-tratos contra Animais da Polícia Civil continua com as investigações para determinar as circunstâncias da morte da cadela Amora, encontrada sem vida debaixo do viaduto do Bairro de Lourdes, no último dia 12. Conforme informações da delegada responsável, Larissa Mascotte, todas as hipóteses estão sendo apuradas, tanto a de atropelamento da cachorra por um trem quanto a de maus-tratos, inclusive se o animal teria sido preso aos trilhos.
Nesta sexta-feira, a delegada informou que a versão de que o corpo do animal havia sido atravessado por um pedaço de pau foi descartada. Outra informação da policial é de que a cadela apresentava lesão no rabo. Segundo laudo radiográfico, a cadela teve fratura do osso frontal do crânio, fratura de coluna, fratura de uma costela e de uma vértebra na parte inferior da coluna e pneumotórax. Além disso, apresentava diversas lacerações cutâneas e proptose do globo ocular esquerdo (deslocamento), que pode ter acontecido devido a uma pancada forte.
Na sexta-feira (11), quando Amora desapareceu, uma campanha para encontrá-la ganhou as redes sociais por iniciativa de pessoas ligadas à proteção animal, que agora querem justiça por meio da identificação e punição dos responsáveis pela morte da cadela, caso seja comprovado o crime. A cachorra fugiu da casa de sua dona, por volta das 13h, no Bairro Santa Terezinha. De acordo com a proprietária, Paula Furtado de Mendonça, de 42 anos, o portão dos fundos da residência, que está em obra, ficou aberto para o serviço dos pedreiros, favorecendo a fuga do animal. Ela e seus familiares iniciaram uma busca pela cadela, que só foi encontrada no dia seguinte sem vida.