Praticidade e conforto para um novo jeito de morar

PUBLIEDITORIAL

Mercado imobiliário traz opções para a nova família juiz-forana e um estilo diferenciado de vida


Por Tribuna

03/08/2017 às 08h19

A evolução da família brasileira trouxe impacto direto para os negócios imobiliários. Os núcleos parentais estão menores e se configuram em diferentes formatos, priorizando os laços afetivos. Mudanças sociais e comportamentais acabaram por permitir o surgimento de novos perfis de consumidores, com necessidades específicas na hora de escolher um imóvel. Paralelo a isso, o processo de urbanização e as inovações tecnológicas também seguem interferindo no tipo de moradia escolhido pelo consumidor, que continua priorizando o conforto e a praticidade.

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Por conta do processo de urbanização, as cidades se verticalizaram. “Houve a necessidade das construtoras de criar edifícios com maior número de unidades”, explica a arquiteta e especialista em edificações sustentáveis Rafaela Felício. “O comportamento da sociedade também mudou. As famílias estão menores; os filhos saem mais cedo de casa para morar sozinhos; e a rotina mais atribulada faz com que muitas pessoas passem a maior parte do tempo fora de sua morada, inclusive, no horário das refeições.” Segundo ela, isso propiciou a construção de apartamentos com ambientes integrados, bem diferentes dos projetos mais antigos em que os cômodos são separados, por exemplo, em sala de estar, sala de jantar e cozinha.

Apartamentos com ambientes únicos, sem as barreiras entre os cômodos, ampliam os espaços de convivência. Foto: Fernando Priamo

Especialistas que ajudam na formação de corretores imobiliários defendem que o setor esteja atento às mudanças comportamentais do consumidor de forma a suprir as novas demandas e criar estratégias inovadoras de venda. Eles alertam que o padrão familiar mudou com o passar do tempo, e as famílias não são mais, necessariamente, compostas apenas por laços sanguíneos. O número de filhos por casal diminuiu. Em contrapartida, há avós que atuam como pais; mulheres que são chefes de famílias ou mães solo; e os casais homoafetivos estão autorizados a adotar crianças. Até mesmo os animais de estimação já fazem parte dos planos familiares. Todas essas transformações impactam o mercado imobiliário, que precisa estar em constante evolução.

Em Juiz de Fora, o mercado local tem se mostrado atento a atender estas mudanças, como foi apresentado no lançamento de um empreendimento localizado na Rua Coronel Vaz de Mello, no Bairro Bom Pastor, no último dia 22, o Raya Evidence. “Nosso foco são pessoas que querem morar no bairro, em um prédio novo e moderno, mas não precisam dos tradicionais e enormes apartamentos do bairro, em geral com quatro quartos. O empreendimento, com duas suítes, tem uma metragem superconfortável e privilegia a área comum com uma bela sala integrada à cozinha e à varanda”, afirma Diogo Souza Gomes, diretor da imobiliária Souza Gomes, que, junto a outras três parceiras – a Remax, a Ribeiro e Arrabal Negócios Imobiliários e a Universal Imóveis -, coordenam as vendas do residencial, da construtora Raya Engenharia.

 

Aposta é de integração de ambientes

Na análise da arquiteta e especialista em edificações sustentáveis Rafaela Felício, as famílias com até dois filhos representam o principal nicho do mercado imobiliário atualmente. “Para atendê-las, criou-se a tendência dos condomínios, onde o apartamento possui cômodos menores, mas existe uma área de lazer externa, coletiva e diversificada.” Para os casais sem filhos, a aposta do mercado é a integração dos ambientes, que tem se tornado comum nas edificações mais recentes. “A diminuição das barreiras entre os cômodos dá a possibilidade da criação de uma área de bar interligada com a sala ou cozinha, ou de um home theater que se separa da sala apenas por divisórias”, exemplifica.

No caso do Raya Evidence, o projeto garante a integração dos ambientes na área social, mas possui tamanho maior do que os apartamentos de dois quartos comercializados na cidade, que, em geral, medem até 70 metros quadrados. “São 24 unidades, sendo dois apartamentos por andar. Cada um com 102 metros quadrados, tamanho maior do que costumamos ver nas edificações mais recentes. É um projeto de alto padrão feito com requinte e bom gosto”, diz o gerente de vendas da Universal Imóveis, Luciano Esteves. “As coberturas têm o dobro do tamanho.”

Os novos padrões familiares também são público-alvo do residencial, segundo o sócio-proprietário da Remax, Toti Faria. “É um empreendimento que atende as famílias menores, mas que querem manter o conforto e a praticidade da moradia”, analisa. “A sala possui dois ambientes, a cozinha é no modelo americano, já equipada com ilha, cooktop e coifa, há uma varanda de 15 metros quadrados e um lavabo. É um espaço interessante para os moradores receberem convidados.”

 

Consumidores estão mais atentos à sustentabilidade

Outra tendência no perfil dos consumidores apontada pela arquiteta Rafaela Felício é a preocupação com questões de sustentabilidade e eficiência energética. “São questões que serão cada vez mais necessárias para as residências, tanto pelo aumento do consumo quanto pela diminuição dos recursos naturais. Já existe um incentivo para a obtenção das certificações, nas quais se comprova que o edifício seguiu as práticas de processo sustentáveis, no projeto e na construção, bem como de que ele será sustentável no seu uso.”

Neste sentido, o projeto do Raya Evidence também está um passo à frente. “O prédio tem medição individual de água, o que acaba reduzindo o desperdício por parte dos condôminos. Também fazemos coleta de água de chuva para ser utilizada nos jardins. Toda a iluminação, tanto a interna dos apartamentos como das áreas comuns, é de LED”, exemplifica um dos sócios da construtora Raya Engenharia, Romir Soares.

De olho na eficiência energética, áreas externa e interna usam iluminação de LED. (Foto: Fernando Priamo)

Internet modifica relações de consumo

Outra mudança comportamental dos consumidores que tem apresentado a necessidade de adaptação do mercado imobiliário é o uso da internet. Estima-se que 80% dos compradores de imóveis utilizam a rede para orientar o processo de tomada de decisão, conforme especialistas. Desta forma, a relação entre imobiliárias e clientes também precisa acompanhar esta realidade.

Consumidores mais conectados exigem respostas rápidas. Para isso, a orientação de especialistas é para que o setor imobiliário use ferramentas on-line no suporte de atendimento. O primeiro passo é que o site da imobiliária seja responsivo e se adapte aos modelos de computadores, celulares, tablets, dentre outros. Investir nas redes sociais também é uma necessidade e ajuda a diminuir a distância entre clientes e corretores de imóveis, garantindo uma interação mais precisa e pessoal.

 

No Bom Pastor, residencial oferece tranquilidade e variada rede de comércio. (Foto: Fernando Priamo)

Conforto e localização ainda são prioridades

Apesar das mudanças nos perfis dos consumidores, a praticidade, o conforto e a localização seguem como prioridades na hora de escolher um imóvel. “São questões que sempre serão consideradas pelo consumidor e que são características no projeto Raya Evidence. O Bairro Bom Pastor é uma região que mantém a característica de ser residencial, o que oferece mais tranquilidade aos moradores. Além disso, está bem próximo de uma boa rede de comércio e serviços”, afirma o diretor de vendas da Ribeiro e Arrabal Negócios Imobiliários, Anderson Ribeiro.

 

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