Deputados vão a Santa Margarida checar condições de trabalho dos policiais militares

Quarto suspeito de ter participado dos dois assassinatos durante assalto no município foi preso neste domingo


Por Tribuna

17/07/2017 às 08h56

Pistola e munições foram apreendidos junto com o quarto suspeito de participar dos crimes. (Foto: Divulgação/PM)

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai visitar a família do cabo da Polícia Militar Marcos Marques da Silva, assassinado durante um assalto em Santa Margarida, que vitimou também o vigilante Leonardo Mendes, no último dia 10. Além de prestar solidariedade e apoio à família, que mora em Manhuaçu, os deputados irão visitar o destacamento policial do município de Santa Margarida. “Queremos conhecer melhor as circunstâncias da ocorrência e saber por que apenas dois dos 12 policiais do destacamento trabalhavam naquele dia”, disse o presidente da comissão, o deputado Sargento Rodrigues (PDT), à assessoria da ALMG. Os parlamentares também irão verificar as condições de trabalho e falar com os policiais, que estão sob o impacto do assassinato do colega.

No domingo, foi preso o quarto suspeito de ter participado dos dois assassinatos. Segundo a PM, o homem de 33 anos foi localizado em uma casa no município de Orizânia, que faz limite com Santa Margarida. O suspeito havia marcado de se entregar na última quarta-feira, mas não apareceu.  De acordo com o comandante da 11ª Região da Polícia Militar, tenente-coronel Sávio Túlio Salazar, diversas pessoas, entre elas mulheres e crianças, estavam no imóvel. “Quando a polícia cercou a casa, essas pessoas começaram a sair, e ele se infiltrou no meio delas para se proteger. Ele se ajoelhou, colocou a mão na cabeça e se entregou. O criminoso confessou que estava preparando sua fuga, inclusive já estava com uma mochila arrumada”, comentou, acrescentando que foram apreendidas uma pistola ponto 40 e 28 munições. Duas pessoas que estavam na residência foram presas por favorecimento pessoal, já que auxiliavam o bandido a se esconder. O homem foi levado para Muriaé, onde ficou preso.

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O oficial destacou que a tropa trabalhou de forma ininterrupta nas buscas pelos assassinos e que continua o trabalho para desarticular a quadrilha da qual o grupo faz parte. “Estes indivíduos já tinham diversas passagens pela polícia, já respondiam a processos. Eles deveriam estar presos. Isso mostra a impunidade e deixa para nós a indignação”, disse.

 

 

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