Médiametragem juiz-forano ‘Dentadura Postiça’ estreia nesta sexta

Filme foi produzido por alunos do Instituto de Artes e Design da UFJF


Por Tribuna

14/07/2017 às 18h04- Atualizada 14/07/2017 às 18h09

Por Caroline Delgado, estudante colaboradora sob supervisão do editor Wendell Guiducci
Lucian Fernandes, Daniel Madão e Gibran Lahma no set de filmagens

O médiametragem juiz-forano “Dentadura postiça” estreia nesta sexta (14), às 19h, no Anfiteatro João Carriço, no prédio da Funalfa. O filme, dirigido por Thiago Lopes e Daniel Madão, e estrelado por Gibran Lamha, Adelino Benedito, Jordan Costa e Lívia Sales, conta a história de quatro amigos que acreditam que sua música não pode ser moldada pelas grandes gravadoras. Baseado em uma passagem real da vida de Raul Seixas, o filme apresenta uma versão livre do momento em que ele deixa de ser exclusivamente produtor musical e se apresenta para o público como cantor.

Segundo o codiretor Daniel Madão, a produção do filme foi feita de forma independente por estudantes do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora. “O filme foi idealizado e produzido por estudantes. Contou com o apoio de instituições e empresas. A produção começou em 2015, gravamos em meados de 2016 e finalizamos em outubro. Vale lembrar que o filme foi todo realizado em Juiz de Fora, desde a idealização até a finalização”, concluiu.

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O filme possui duas versões. A oficial, ou o “corte dos diretores”, tem 30 minutos, configurando um média-metragem. A outra versão possui 20 minutos, reduzido para se adequar às regras da maioria dos festivais. Para a montagem, filmagem e finalização do “Dentadura postiça” foi necessária a participação de 27 profissionais de Juiz de Fora e do Rio de Janeiro.

Pensando no futuro, Madão projeta a participação em alguns eventos e a divulgação do trabalho em diversas cidades. “A versão oficial do filme não se enquadra no escopo do circuito cinematográfico dos festivais. Estamos em negociação em Juiz de Fora, Rio de Janeiro e Belo Horizonte para a exibição fora deste circuito, no intuito de divulgar o trabalho e buscar formas não dependentes dos festivais atuais. Ao mesmo tempo, estamos tentando a submissão da versão reduzida no Primeiro Plano e demais festivais que venham a abrir processo seletivo.”

Para a realização do filme, a produção contou com financiamento coletivo na web. Foi criada uma vaquinha on-line para arrecadar cerca de R$ 2 mil para os gastos. “O dinheiro arrecado não foi suficiente para uma produção plena. Eu diria que foi bem difícil a arrecadação, mas nós contornamos os problemas”, finalizou Daniel.

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