Andrea Neves, irmã de Aécio, é presa em Minas
Atualizada às 9h53
Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi presa na manhã desta quinta-feira (18), em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte, acusada de pedir dinheiro para Joesley Batista em nome do irmão, que recebeu R$ 2 milhões do empresário em entrega filmada e registrada. O dinheiro foi dado a um primo de Aécio.
Um primo do presidente do PSDB também foi preso preventivamente pela Polícia Federal. Frederico Pacheco de Medeiros, conhecido como Fred, teria sido filmado recebendo R$ 2 milhões a mando de Joesley Batista.
Além dele, Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG) também foi preso. Todos foram citados na delação de Joesley Batista. Em todos os casos os mandados são de prisão preventiva e foram autorizados pelo STF.
A Operação que afastou o presidente do PSDB do mandato foi denominada pela Polícia Federal de Patmos. É uma referência a ilha grega na qual o apóstolo João teria recebido mensagens do apocalipse.
PF e MPF passaram duas horas no apartamento de Aécio no Rio
Policiais federais e funcionários do Ministério Público Federal (MPF) saíram às 9h20 desta quinta-feira (18), do prédio do senador Aécio Neves (PSDB) em Ipanema, bairro nobre da Zona Sul do Rio. Eles ficaram por cerca de duas horas no local e saíram com um malote e uma mochila do edifício.
O grupo chamou um chaveiro para abrir o apartamento do presidente do PSDB, já que ninguém atendeu ao chamado. O imóvel estaria vazio. O prédio, que tem o nome do avô de Aécio, Tancredo Neves, está em um dos endereços mais valorizados da capital fluminense. As buscas foram feitas em companhia de uma testemunha chamada no local, no caso, o funcionário de um hotel que fica ao lado do prédio.
Advogados estão na casa do senador em Brasília
Advogados do senador Aécio Neves se reuniam por volta das 9h15 desta quinta-feira na residência do tucano em Brasília. Logo após a saída dos agentes da Polícia Federal da casa do senador, o advogado Luís Eduardo Alckmin chegou ao local. Na sequência, chegou também o advogado criminalista Rodrigo Alencar. “Vim ver um amigo”, afirmou Alencar ao entrar na residência.
Havia, às 9h30, vários jornalistas na porta da casa e duas viaturas da Polícia Militar tinham acabado de chegar ao local. O carro que o senador costuma usar está estacionado nas proximidades. Alguns vizinhos também acompanham com curiosidade a movimentação em torno da residência do presidente do PSDB.