JF Imperadores lamenta prejuízos técnico e financeiro por transferência de jogo


Por Bruno Kaehler

17/04/2017 às 11h49

No próximo sábado (22), às 18h30, o JF Imperadores enfrenta o Betim Bulldogs pela segunda rodada da Copa Minas de Futebol Americano. A curiosidade, contudo, está no palco do duelo. Mandantes, os locais terão que atuar no Sesc Venda Nova, em Belo Horizonte. A decisão foi oficializada pelo time no último fim de semana após negativas da Prefeitura de Juiz de Fora em receber o evento no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, assim como negativa de clubes do município que também foram consultados.

Presidente do JF Imperadores, Laércio Azalim, lamentou a necessidade da viagem, explicando o que foi acordado com a Brasil Futebol Americano (BFA), empresa que será responsável pela organização da partida. “Basicamente é como se tivéssemos dois visitantes no mesmo jogo. Toda a parte da estrutura in loco vai ser custeada pela BFA. Pintura de campo, hidratação, montagem do local, ingressos, ambulância, essas coisas. Em contrapartida, a bilheteria fica para eles. Transporte e alimentação de atletas e comissão técnica serão custeados por nós”, relata.

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Recém-formada, equipe juiz-forana ainda não terá a chance de atuar diante do seu torcedor (Foto: Fernando Priamo)
Recém-formada, equipe juiz-forana ainda não terá a chance de atuar diante do seu torcedor (Foto: Fernando Priamo)

Os danos, além de atingirem parte financeira e técnica, não eram esperados pela equipe, que terá prejuízo direto no planejamento do projeto e irá buscar parcerias para que os gastos sejam diminuídos.

“Teremos um prejuízo financeiro em torno de R$5.500. São dois ônibus necessários mais a alimentação. É um valor que irá sair do bolso dos atletas e do caixa que temos, mas que não esperávamos. Pensávamos em fazer receita, seria nosso maior ganho por estar em casa, mas vamos sair gastando uma grana. E o (prejuízo) técnico é que iremos fazer uma viagem cansativa, que seria realizada apenas pelo adversário. E não teremos o apoio da torcida como seria em Juiz de Fora; pelo contrário. É muito mais perto para a torcida do oponente do que para a nossa”, lamenta Laércio.

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