Polícia Civil prende suspeito de comandar ‘fortaleza’ do tráfico no Linhares


Por Guilherme Arêas

28/03/2017 às 16h44- Atualizada 28/03/2017 às 18h12

Imóvel era considerado uma "fortaleza" por receber proteção extra em portão de acesso (Foto: Polícia Civil)
Imóvel era considerado uma “fortaleza” por receber proteção extra em portão de acesso (Foto: Polícia Civil)

O homem suspeito de ser o responsável pela fortaleza do tráfico de drogas no Bairro Linhares, desmantelada pela Polícia Civil em janeiro, foi capturado nesta terça-feira (28). O imóvel, localizado em um escadão da Rua Professor Raimundo Tavares e utilizado para a venda de entorpecentes, foi descoberto no início do ano, quando ocorreu uma operação desencadeada pela Delegacia Especializada Antidrogas e que acabou com quatro pessoas presas em flagrante. O local possui um portão de ferro com duas trancas e uma portinhola, utilizada para o atendimento de usuários. A casa é localizada um lugar privilegiado, de onde o grupo conseguia acompanhar toda a movimentação da polícia e do bairro, inclusive com apoio de rádios comunicadores. Após as prisões e apreensões, as investigações prosseguiram e, na manhã desta terça, a polícia cumpriu mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.

O proprietário do imóvel e suspeito de ser o dono da droga, 32 anos, foi localizado numa residência na Rua Leonora Goretti, também no Bairro Linhares, onde mora. Nada de ilícito foi encontrado com o suspeito. De acordo com o delegado Rafael Gomes, responsável pela investigação, o homem preso seria irmão de um dos detidos em janeiro. “A prisão dele e dos integrantes do grupo, comandados pelo suspeito, é de suma importância, pois tiramos um grande traficante de circulação.”

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Suspeito foi capturado nesta terça-feira (Foto: Vivia Lima)
Suspeito foi capturado nesta terça-feira (Foto: Vivia Lima)

Na primeira investida, foram apreendidas 158 pedras de crack, cinco buchas de maconha, 38 papelotes de cocaína, um pé de maconha, R$ 102 em dinheiro, além de materiais para embalar a droga, uma capa de colete balístico, uma algema e dois rádios comunicadores. Conforme as apurações, a droga seria distribuída em todas as regiões de Juiz de Fora, mas a forte da venda era realizada na região do Linhares. Cada porção seria vendida por R$ 10. O homem seria levado para o Ceresp.

 

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