‘Do inferno ao céu’


Por Bruno Kaehler

23/03/2017 às 19h36

Leandro Ferreira
Leandro Ferreira

Há uma semana atrás, o receio de um rebaixamento carregava o ambiente carijó. Após a vitória simples sobre o Democrata-GV no sábado (18), os sorrisos tomaram conta das atividades alvinegras, notadamente mais afáveis. Parte da mudança imediata de cenário, rotineira do futebol, veio com a chegada e o crescimento do experiente volante Leandro Ferreira na equipe, que deve estar em campo neste domingo (26), quando o Galo visita o Vila Nova, às 16h, pela nona rodada da competição, no Estádio Castor Cifuentes.

“É uma semana tranquila, ao contrário da passada, tensa, pela partida que estava por vir. Agora temos outra decisão contra o Vila, mas em que uma vitória pode nos levar a uma disputa de classificação às semifinais. Então não temos que focar ainda mais, porque vamos do inferno ao céu. E se a gente perder, volta a brigar lá embaixo. É muito complicado, então estamos tranquilos, mas trabalhando firme para vencer o Vila”, conta o atleta de 36 anos, feliz com o momento vivido.

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“A idade às vezes ajuda. Nossa equipe é muito jovem, e talvez fosse preciso um ponto de equilíbrio. Fui muito feliz nas partidas que joguei, já que conseguimos vencer e atuar bem, diferentemente do último jogo, em que nosso primeiro tempo não foi bom, mas após a conversa no vestiário voltamos melhor. Também melhorei e ajudei o Tupi a sair com a vitória”, opina o volante.

Hora de incomodar

Como visitante, o Tupi ainda não saiu de campo vitorioso nesta edição do Estadual, histórico que desagrada Leandro, ainda sonhando com vaga entre os quatro melhores. “Está na hora de mudar, de vencer pela primeira vez fora. É um momento propício para isso e tenho certeza de que o Tupi ainda tem muito para dar no campeonato com essa vitória no domingo. Nosso objetivo ainda é a classificação. Enquanto tiver uma luz, vamos atrás dela. Uma equipe desacreditada como estava hoje já é mais tranquila e pensando nesses objetivos maiores. Tenho certeza que nosso intuito ainda é brigar entre os quatro primeiros, já que não é impossível.”

 

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