Ambientes bons pra cachorro… e gato


Por Bárbara Riolino

11/02/2017 às 07h00- Atualizada 11/02/2017 às 09h00

Os pets estão cada vez mais presentes na rotina. Para quem ainda tem dúvida, uma pesquisa feita pelo IBGE em 2015 mostrou que existem mais cachorros que crianças nos lares brasileiros. Na época, o levantamento apontou que 44,3% dos domicílios possuem pelo menos um cachorro, o equivalente a 28,9 milhões de unidades domiciliares. Em relação aos gatos, 17,7% dos domicílios possuem pelo menos um felino, o que equivale a 11,5 milhões de unidades domiciliares. Com o passar dos anos, estima-se que este número tenha aumentado, e novos estabelecimentos oferecem espaços e produtos destinados a estes bichinhos. Quem também aposta neste seguimento são os arquitetos, que desenvolvem projetos domésticos para abrigar os animais de estimação.

Tobby não perde os momentos com a família em uma caminha projetada junto à estante da sala (Foto: Divulgação/ E-interiores)
Tobby não perde os momentos com a família em uma caminha projetada junto à estante da sala (Foto: Divulgação/ E-interiores)

É comum entrar em residências e perceber que são poucos os animais que ainda dormem do lado de fora. Contudo, se você acabou de adotar um gato ou um cachorro e pretende mantê-lo nos mesmos cômodos ocupados pela família, lembre-se de que é preciso optar por móveis e materiais resistentes a arranhões e mordidas. Conforme a arquiteta Nina Felinto, a primeira coisa é pensar na forma de circulação do bichinho e onde ele fará as refeições e suas necessidades fisiológicas. “As áreas de serviços são mais indicadas para deixar a comidinha e o tapete higiênico. A decoração também precisa ser adaptada. No caso dos apartamentos, pensar na textura do tapete e no revestimento do sofá. Se for em casa, o bichinho pode ficar mais à vontade na área externa, e na hora de dormir escolher um lugar acolhedor para ele”, observa.

PUBLICIDADE

 Materiais resistentes e de fácil manutenção

Sobre materiais de fácil manutenção, Nina sugere uma capa de brim sobre o sofá. Segundo ela, este revestimento é fácil de lavar e mais resistente. “Os tapetes da casa devem ser sintéticos para serem melhor lavados e limpos. O que faz a diferença é um projeto benfeito com materiais resistentes para que o pet se sinta em casa”, aponta. Para quem quer investir em projetos de marcenaria, vale pensar na criação de espaços de lazer e descanso em locais como a sala e áreas de serviço. Para o cachorro Nelson, um animal de médio porte, Nina criou um projeto onde a lavanderia abriga, além da máquina de lavar e objetos peculiares, armários para armazenar a ração, tanto para a reserva quanto para o consumo na hora, com o pode de água. Há, ainda, espaço para circulação e um lugar dedicado à caminha do Nelson. Em outro projeto, Nina deixou outro cãozinho, o Tobby, em uma caminha junto à estante da sala, para não perder os momentos com a família.

Prateleiras com escadinha, toras e cordas, adaptadas na sala, agradam gatos (Foto: Divulgação/ E-Interiores)
Prateleiras com escadinha, toras e cordas, adaptadas na sala, agradam gatos (Foto: Divulgação/ E-Interiores)

Para agradar os gatos, que são animais que tendem a ser mais exploradores, introspectivos e gostam de ficar em locais mais altos, como armários e até a geladeira, Nina criou um verdadeiro cenário de aventuras para a gata Matilda. “Para gatos, uma marcenaria bem projetada e adaptada na sala já é uma excelente solução”, destaca. O foco do trabalho foi a sala da casa, onde ela lançou mão de prateleiras conjugadas com uma bancada de trabalho. Para entreter o felino, ela usou escadinhas, pequenas toras envolvidas com corda para servir de arranhadores e até uma espécie de rede para a gatinha descansar.

 

O cachorro Nelson ganhou cama e armário para ração na lavanderia (Foto: Divulgação/E-Interiores)
O cachorro Nelson ganhou cama e armário para ração na lavanderia (Foto: Divulgação/E-Interiores)

 

 

 

 

O conteúdo continua após o anúncio

 

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.