PM prende casal suspeito de integrar grupo de assaltantes
Um homem e uma mulher, de 31 e 26 anos, respectivamente, foram presos após participarem de uma tentativa de assalto a um supermercado no Bairro Nova Era, Zona Norte, na noite de segunda-feira (16). Conforme levantamento da PM, o casal é suspeito de integrar uma quadrilha que praticou pelo menos outros cinco roubos a mão armada este ano. De acordo com as autoridades, a dupla foi presa por volta de 21h30, após perseguição policial.
O homem e um comparsa, ambos usando capacetes, entraram no estabelecimento comercial e anunciaram o roubo. Clientes que estavam no local começaram a gritar, e a dupla acabou desistindo do crime e fugiu em um Ford Fiesta.De acordo com o tenente Vinícius Araújo Barroso, que responde interinamente pelo comando da 173 ª Companhia da Polícia Militar, câmeras de segurança flagraram os momentos em que os suspeitos chegam e que fogem no carro, que os aguardava alguns metros à frente.
“Os bandidos usavam capacetes para tentar dificultar a ação da polícia, tentando demonstrar que estariam em motocicletas. Assim que fomos acionados, começamos o rastreamento e localizamos os suspeitos no carro, no Bairro Santa Cruz. Para surpresa dos policiais, quem pilotava o veículo e empreendeu a fuga era uma mulher, situação incomum”, disse o oficial, acrescentando que um dos homens conseguiu fugir a pé, e o casal foi preso em flagrante.
O policial disse que há indícios de que, apenas nos 16 dias deste ano, a dupla presa, junto com outros dois homens, participou de cinco roubos. A mulher seria coautora e ajudaria na fuga dos assaltantes no carro após os crimes. Um terceiro homem, que não estava presente na tentativa de roubo em Nova Era, era quem passava as informações dos alvos ao grupo, tudo via WhatsApp.
Entre os crimes que eles teriam praticado estão roubos a posto de combustíveis, estabelecimentos comerciais e ainda um sequestro-relâmpago, no qual um homem de 26 anos foi colocado no porta-malas do próprio carro e levado para sua casa, onde teve roubados cerca de R$ 20 mil em joias e R$ 4 mil em espécie, além de eletroeletrônicos. “Este último crime foi marcado pela violência e audácia dos criminosos. O suspeito que fornecia as informações para seus comparsas agirem já está identificado e tem extensa ficha criminal na Zona Norte”, disse, acrescentando que, com estas duas prisões, a 173ª Cia alcançou 53% de identificação de autores de crimes violentos em sua área de atuação.
