Painel 15-01-17

Por Bárbara Riolino

15/01/2017 às 07h00 - Atualizada 14/01/2017 às 14h57

Eleição direta

Uma representação assinada pelo petista Roberto Cupolillo (Betão) e endossada por outros 16 vereadores pede ao Governo de Minas que promova eleição direta para a escolha da direção do Instituto de Laticínios “Cândido Tostes”. O vereador argumentou que se trata de uma instituição de ensino da rede estadual de educação, assim como o Instituto Estadual de Educação, mas com especialidades distintas. Nesses casos, segundo ele, a escolha da direção é realizada de forma direta junto à comunidade escolar. A ocupação de postos públicos é uma antiga discussão. Recentemente, os bastidores da área de saúde ficaram congestionados pela discussão em torno da troca do diretor Renê Mattos pelo ex-diretor da Emcasa Daniel Ortiz no Hospital João Penido.

No Supremo

A despeito de a troca na Fhemig ter sido considerada como uma ação política do Governo, para manter apoio ao governador Fernando Pimentel, a Assembleia não tem data para votar o pedido do Superior Tribunal de Justiça para processá-lo. É que há entendimentos de que não há necessidade dessa autorização. Mas o impasse só será resolvido pelo Supremo Tribunal Federal, para onde seguiu um pedido de pacificação. Há deputados que torcem para que o STF diga que o STJ não precisa de respaldo para prosseguir a ação, porque conhecem o desgaste que terão pela frente.

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Câmara digital

Ficará a cargo do diretor administrativo da Câmara Municipal, Cloves Santos, o processo de digitalização dos procedimentos da Casa. Uma reunião com técnicos da área, nesta segunda-feira, vai definir o cronograma. A proposta do presidente da Câmara, Rodrigo Mattos (PSDB), é de que, até o término do biênio 2017/2018, o uso do papel seja reduzido somente ao indispensável no Palácio Barbosa Lima. O presidente Rodrigo Mattos também iniciou um processo de contenção de gastos na Casa.

Eterno retorno

Quem visitar a exposição de Bello, que registrou pelas páginas da Tribuna o cotidiano de Juiz de Fora por meio de suas charges durante 25 anos, se surpreenderá com a atualidade dos temas. Morto em 2011, ele já denunciava a superlotação no transporte coletivo, as mazelas do mensalão e os riscos da proliferação da dengue. Também mostra os “pregadores da esperança”, que tentam tirar proveitos das crises e as incertezas do consumidor. A exposição está no saguão da Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora, no campus.

Bárbara Riolino

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