Candidatos põem propostas na mesa


Por Barbara Landim

06/12/2016 às 18h21- Atualizada 07/12/2016 às 09h19

 Myrian Fortuna e João Batista Delvaux participaram de debate na Rádio CBN (Marcelo Ribeiro)
Myrian Fortuna e João Batista Delvaux participaram de debate na Rádio CBN (Marcelo Ribeiro)

Com eleição que irá definir o presidente do Tupi no triênio 2017/2019 marcada para este sábado (10), a rádio CBN Juiz de Fora organizou nesta terça (6) um debate com os candidatos Myrian Fortuna, atual mandatária do clube e líder da chapa Sempre Tupi, e o grupo opositor, Explosão Carijó, encabeçada pelo sócio do clube João Batista Delvaux, que iniciou o encontro reiterando que, apesar de residir atualmente em Brasília, irá retornar para Juiz de Fora, sua cidade natal, se eleito.

Candidata à reeleição, Fortuna se mostrou serena quanto ao planejamento realizado em 2016 e voltou a destacar que o clube segue aberto à ajuda dos sócios e torcedores. “Acredito que precisamos corrigir algumas coisas, balançar mais o movimento financeiro e acreditar mais nas pessoas que podem ajudar. Elas têm que vir ao Tupi”, relatou, lembrando, posteriormente, que o gramado de Santa Terezinha passa por nova reforma e que o clube estuda projeto de centro de treinamento para a área do antigo Thermas, de posse carijó.

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Ao ser questionado sobre as propostas, Delvaux centralizou as projeções em uma reforma estatutária do clube. “Acho uma incoerência o sócio-torcedor pagar e não ter direito a voto. E há outras coisas no estatuto que devem ser alteradas. A Cofel (Comissão de Fiscalização Eleitoral), por exemplo, que é criada por eles para aprovar as eleições no clube. Não sabemos como é escolhida essa comissão. Entendo que o estatuto de uma entidade tem que protegê-la e não defender interesse de quem está na direção.”

Em resposta, Fortuna lembrou que “a Cofel está no estatuto há mais de 15 anos e é formada por pessoas de confiança do Conselho Deliberativo e que têm condições de conduzir uma eleição.” O opositor foi indagado, ainda, sobre o apoio e a possível presença na chapa do ex-dirigente carijó, Cloves Santos, alvo de críticas dos torcedores. A resposta, contudo, não foi conclusiva. “Temos a ideia de formar um Conselho Gestor, não quero ser um ditador, e esse conselho irá se reunir e escolher as pessoas para dirigir o futebol do Tupi.”

Por fim, Myrian revelou o número de sócios adimplentes que podem participar do pleito. “O Tupi tem um colégio eleitoral muito grande e é uma lista que existe há muito tempo. Tem vários falecidos, mas isso sempre é publicado no edital e as listas foram entregues. Até a véspera da eleição quem quiser pode colocar o quinhão em dia e votar. No dia 24 de novembro havia 109 candidatos que pagam a mensalidade de R$ 60. Agora, dentro dos sócios-proprietários, existe um colégio muito grande com os remidos, que não contribuem de forma nenhuma.”

 

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