Emoção e saudade marcam despedida de Marcelo em JF


Por Eduardo Valente

04/12/2016 às 18h41

Leonardo Costa
Urna funerária deixa a Câmara Municipal para seguir em cortejo até o cemitério

O dia foi de emoção e dor em Juiz de Fora com o velório e o sepultamento do zagueiro juiz-forano Marcelo, uma das vítimas da tragédia com o avião que levava o time da Chapecoense para a Colômbia, na última terça-feira (29 de novembro). Desde as primeiras horas da manhã, amigos do atleta, familiares e desconhecidos estiveram na Câmara Municipal, onde o corpo ficou até por volta das 16h30. O caixão que trouxe o jogador ao município chegou por volta das 2h30, trazido de uma funerária a partir do Rio de Janeiro, de onde desembarcou vindo de Chapecó (SC). Até as 9h30 e após as 16h, o velório ficou restrito a familiares. Ao longo do dia, estiveram no local, ainda, autoridades, como o prefeito Bruno Siqueira (PMDB), o vice, Sérgio Rodrigues (PMDB), secretários e vereadores. O arcebispo metropolitano dom Gil Antônio Moreira promoveu um momento de orações, no fim da tarde.

Leonardo Costa
Depois de acompanhar os trâmites em Chapecó, pai do jogador chegou a JF momentos antes da saída do cortejo

O pai do jogador, Paulo Manoel da Silva, acompanhado de um sobrinho, da nora, Suellen Nery, e do neto, de 11 meses, chegaram a Juiz de Fora apenas no final da tarde. Devido ao mau tempo no Sul do país, eles não conseguiram fazer conexão do voo de Curitiba (PR) para o Rio de Janeiro (RJ) durante a madrugada. Suellen, muito emocionada, ficou ao lado do caixão, precisando ser consolada por familiares em alguns momentos.

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Leonardo Costa
Viúva de Marcelo é consolada por familiares

O cortejo que levou Marcelo até o Cemitério Municipal movimentou o Centro no fim da tarde. A carreata, que passou pelas ruas Santo Antônio e Floriano Peixoto, Avenida Getúlio Vargas e Rua Espírito Santo, reuniu centenas de carros, gerando retenção superior a um quilômetro. Batedores da Polícia Militar e agentes da Settra controlavam o tráfego. O caixão foi levado em um caminhão aberto do Corpo de Bombeiros. Amigos e familiares seguiram em dois ônibus coletivos, cedidos para esta finalidade. Por onde passava, muitos aplausos de quem estava na rua.

Já no cemitério, mais homenagens. O caixão, escoltado por homens do Corpo de Bombeiros, chegou ao local muito aplaudido. O nome de Marcelo também foi ecoado em vários momentos, inclusive durante o sepultamento.

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Entorno do túmulo foi reservado para o adeus final dos familiares

 

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