Sintonia fina


Por Eduardo Rocha Auto Press

24/11/2016 às 07h00

Pouco mais de um ano e meio após o lançamento, Fiat Chrysler Automobiles faz pequenas mudanças no seu SUV Jeep Renegade para manter a boa aceitação do modelo no mercado

Os SUVs no Brasil até parecem à prova de crises. Mas isso não quer dizer que todos os modelos do segmento estão a salvo. Cada uma das marcas que atua no país quer tirar uma casquinha desse mercado. Por isso, não surpreende que a Fiat Chrysler Automobiles, FCA, resolva fazer pequenas evoluções no seu representante, o Jeep Renegade, pouco mais de um ano e meio após seu lançamento. A primeira delas é no motor Etorq 1.8 flex, que foi recalibrado e ganhou coletor de admissão variável para render 7 cv e 0,2 kgfm a mais – agora ele chega a 139 cv e 19,3 kgfm, sempre com etanol. A marca diz que ao objetivo era que o modelo passasse a ter uma curva de torque com crescimento mais homogêneo, com acelerações mais progressivas e sem “buracos”.

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A outra mudança é no line up do modelo. Até agora, a versão flex só dispunha da versão de entrada 1.8, enquanto a Sport fazia o papel de intermediária. A Longitude era a top com motor flex e intermediária na diesel, que tinha a Trailhawk como topo de gama. Agora a Jeep criou uma configuração equivalente à Trailhawk com motorização flex, a Limited. Nada mais natural, já que as versões como propulsor flex representam três de cada quatro unidades do Renegade vendidas.

A Limited se diferencia externamente pela grade em prata acetinado com molduras cromadas nas aberturas. Capas de retrovisores e barras no teto também são pintadas de prata, enquanto o teto em si é pintado de preto. A versão custa R$ 97.900, exatos R$ 7 mil a mais que a Longitude – que, por sua vez, aumentou em R$ 500 em relação à linha 2016. A Limited traz a mais equipamentos como bancos de couro, chave presencial, quadro de instrumentos com tela de TFT de 7 polegadas, faróis de xenônio, sensores de faróis e de chuva, rebatimento elétrico dos retrovisores externos e espelho interno eletrocrômico. O teto panorâmico passa a ser opcional tanto na Longitude quanto na Limited e acrescenta R$ 6.800 à fatura.

Segundo a Jeep, as alterações no propulsor em si já ajudariam o Renegade a ser mais econômico. Só que agora ele passa a contar com start/stop, o que resulta numa economia de até 10% – caso o uso do veículo seja intensamente em trânsito urbano. O motor ganhou ainda um sistema eletrônico de partida a frio traz, que aquece o combustível dentro do tubo distribuidor sempre que a temperatura esteja inferior a 16°C e o tanque contenha mais de 70% de etanol.

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