Agentes socioeducativos e penitenciários poderão registrar ocorrências


Por Michele Meireles

11/10/2016 às 17h06- Atualizada 11/10/2016 às 20h09

O registro de ocorrências no interior de presídios, penitenciárias e centro socioeducativos em Minas Gerais poderá ser realizado pelos servidores que atuam nessas unidades. No país, apenas Goiás e Mato Grosso do Sul já possuem essa prática. O treinamento dos funcionários para utilização do sistema Registros de Eventos de Defesa Social (Reds) começou na última segunda-feira. A iniciativa era uma antiga demanda da categoria e, conforme a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), representa economia, pois evita o deslocamento e o empenho de policiais militares para fazerem os registros.

Anualmente, cerca de 15 mil ocorrências são registradas em unidades socioeducativas e prisionais do estado. Além de liberar policiais para o patrulhamento ostensivo, espera-se que haja mais precisão nas informações desses registros primários, já que serão feitos por pessoas que estão no local e conhecem a rotina da unidade prisional.

PUBLICIDADE

Nesta primeira capacitação serão treinados os servidores do Ceresp da Gameleira e do Centro de Internação Provisória Dom Bosco, ambos de Belo Horizonte. Posteriormente, serão treinados um grupo de servidores distribuídos pelas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) do estado, que vão se tornar, assim, multiplicadores do conhecimento de forma a atingir o conjunto das unidades prisionais e socioeducativas.

O objetivo é que todas as 187 unidades prisionais do estado e as 36 unidades socioeducativas tenham servidores aptos a preencher o Reds em caso de ocorrências como lesão corporal, ameaça, dano, porte e posse ilegal de arma de fogo, porte ilegal de arma branca, ingresso ilegal de celular ou rádio, uso e consumo de drogas e tráfico ilícito de drogas.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.