Tesla Model S aproxima o futuro com seu sistema de condução autônoma


Por Fabio Perrotta Junior, Auto Press

03/09/2016 às 07h00

Entrar em um automóvel e ele se deslocar, sozinho, para o destino desejado. Essa ideia, que há poucos anos era coisa de ficção científica, está cada vez mais presente no mundo atual. Fabricantes como Volvo, Volkswagen, Mercedes, BMW, entre outras, já oferecem sistemas que auxiliam a condução dos motoristas, mas são apenas assistentes. Na Tesla, a história é diferente. O sistema de condução autônoma ainda não transforma o Model S em um carro 100% autônomo, é possível guiá-lo normalmente. No entanto, caso seja de vontade do condutor, o veículo consegue seguir seu caminho sem qualquer intervenção humana, somente através de sensores e do GPS. Além de toda tecnologia e requinte, o Model S ainda é ecologicamente correto, por ser 100% elétrico.

A gama de versões do Model S é ampla. São 4 opções de motor e duas opções de tração. Todas diferenciam-se por conta da autonomia de suas baterias e a potência de motores. As autonomias variam de 350 km para a versão de entrada a 507 km para a topo de linha. A tração pode ser traseira ou nas quatro rodas. Em todas, no entanto, o sistema de condução autônoma é opcional. Os preços giram em torno de US$ 68.500 (R$ 221 mil) para a versão mais barata a US$ 134.500 (R$ 436 mil) para a versão mais cara do modelo. Os motores 100% elétricos são do tipo plug in, recarregáveis em tomada residencial comum.

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Visualmente o Model S mescla elegância com esportividade, típicos de carros desse tamanho e preço, como Mercedes Classe E, BMW Série 5 e Audi A6. Salta aos olhos a falta de uma grade dianteira, visto que o modelo não utiliza o ar atmosférico para resfriar seu conjunto motriz. Destacam-se ainda as enormes rodas de liga leve de 21 polegadas e o spoiler traseiro feito em fibra de carbono. O interior inova e traz uma enorme tela sensível ao toque de nada menos que 17 polegadas. Ela controla praticamente todas as funções do carro. Com exceção dos comandos em torno do motorista, só há dois botões físicos no console: o do sinal de alerta e de abertura do porta-luvas. É através desta central que se define climatização, iluminação, navegação, rádio, acesso à internet, travamento das portas, definições de amortecimento, direção e frenagem regenerativa e até a abertura do teto panorâmico.

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