Polícia identifica mais um envolvido em estupro coletivo


Por Tribuna

04/07/2016 às 17h44- Atualizada 04/07/2016 às 18h53

Atualizada às 18h54

Subiu para 13 o número de envolvidos no caso do estupro coletivo ocorrido na Vila Olavo Costa, região Sudeste, no último dia 26. No início das apurações, oito homens apareciam como suspeitos. A vítima é uma menina de 13 anos, moradora do Bairro Vila Ideal. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a delegada Ângela Fellet, que responde pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, informou que dez adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, já foram ouvidos nos últimos dias. Um deles, de 17 anos, a princípio, não estaria envolvido no crime. Conforme a Polícia Civil, ainda faltam ser ouvidos quatro maiores de idade, de 18, 24, 26 e 27 anos. A corporação não informou se eles já foram intimados ou se foi pedida a prisão ou apreensão de algum suspeito. Até o momento ninguém foi preso.

PUBLICIDADE

[Relaciondas_post]

O caso chamou a atenção pela semelhança com o episódio ocorrido no Rio de Janeiro, onde uma adolescente de 16 anos foi estuprada por 33 homens em uma favela. As apurações da polícia apontaram que a adolescente de Juiz de Fora teria sido abusada pelos suspeitos em três imóveis abandonados do bairro. Além de ser estuprada, ela também foi mantida em cárcere privado por, pelo menos, 12 horas, e ameaçada pelo grupo. O estupro foi gravado em dois vídeos, em um deles, a adolescente aparece sem calça, se limpando após a violência sexual. No segundo vídeo, há pelo menos quatro homens na cena. Enquanto um deles tenta tirar a calça dela, o outro aparece com o pênis à mostra com resquícios de esperma.

Na última semana, a polícia desencadeou diversas ações no bairro para identificar os envolvidos. Além de varreduras em imóveis, dezenas de abordagens foram realizadas. As investigações continuam e, segundo a Polícia Civil, novas diligências serão feitas.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.