Servidores da Cesama paralisam atividades novamente


Por Tribuna

08/06/2016 às 10h59- Atualizada 08/06/2016 às 11h18

Atualizada às 11h12

Olavo Prazeres/08-06-16

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Servidores da Cesama paralisaram mais uma vez as atividades nesta quarta-feira (8) em Juiz de Fora. O motivo estaria relacionado ao fato de a companhia não ter enviado representante à reunião com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Água de Juiz de Fora (Sinágua) e o Ministério Público do Trabalho (MPT), prevista para ontem à tarde. A informação foi repassada pelo representante do Fórum Unificado das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos Municipais, Amarildo Romanazzi, e confirmada pelo presidente do Sinágua, Ednaldo Sidclei Ladeira Ramos.

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Conforme Amarildo, as atividades vão ficar paralisadas até que a Cesama procure a categoria para o diálogo. Nesta manhã, o sindicato está mobilizando os servidores em todas as regionais da companhia e, neste momento, os trabalhadores estão concentrados na Regional Sudoeste, localizada na Rua Monsenhor Gustavo Freire, no Bairro São Mateus, Zona Sul. Ele também informou que o presidente da Cesama, André Borges, que estava em viagem, tem uma reunião agendada para hoje, às 16h30, na garagem da companhia, no Bairro São Mateus.  A Cesama informou que vai tentar chegar a um acordo com relação às demandas da categoria. A companhia ainda não tem um levantamento do impacto nos serviços por causa da paralisação, mas disse que a maioria é do setor operacional.

Nesta terça, o presidente do Sinágua havia informado que nem a Cesama nem o Ministério Público compareceram à reunião. A intenção dos trabalhadores era definir a negociação da categoria, já que o acordo coletivo não foi assinado. O reajuste foi concedido de forma unilateral pela companhia por meio de resolução, garantindo índice de 11,07% a partir de junho. Os servidores tentam o pagamento retroativo considerando a data base em março. Por meio de nota, a companhia havia informado à Tribuna que a direção estava com viagem agendada previamente, tendo comunicado ao Ministério do Trabalho sobre a impossibilidade de comparecimento. Além disso, a Cesama explicou que já havia pedido uma prorrogação de dez dias das negociações a partir de 1º de junho.

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