Servidores fazem assembleia e passeata no Centro
12h46
Ato dos servidores municipais é encerrado no Parque Halfeld. Em sua fala final, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sinserpu), Amarildo Romanazzi, reafirmou que a participação dos trabalhadores no movimento é fundamental para fortalecer a união das categorias. Ele avaliou o movimento como positivo e disse ter percebido que os participantes estão comprometidos em trazer mais servidores para o movimento. “A decisão de não entrar em greve hoje foi prudente em função da entrada dos médicos no movimento”, disse. Uma nova reunião entre as lideranças está marcada para esta quinta-feira (9) à tarde. Já na sexta (10), às 8h, ocorre nova assembleia na Praça da Estação com paralisação das atividades. Por fim, no dia 15, acontece outra assembleia do fórum na praça, também com paralisação e, desta vez, para votação do indicativo de greve.
O Sinágua está convocando os servidores para concentração hoje às 14h15 no Parque Halfeld, para acompanhar a reunião da categoria no Ministério do Trabalho, marcada para as 15h.
12h35
Servidores chegam ao Parque Halfeld e se posicionam em frente à Câmara Municipal, onde devem finalizar o movimento. Houve interrupção total de todas as pistas da Avenida Rio Branco durante a passeata e, agora, a PM libera o tráfego.
12h29
Passeata atinge Avenida Rio Branco. Manifestantes seguem pela pista de carros, sentido Centro/Manoel Honório, em direção ao Parque Halfeld. Trânsito na pista ocupada por eles apresenta grande retenção, a partir da Rua Santa Rita, sentido Alto dos Passos. Policiais do Pelotão de Trânsito da Polícia Militar (PPtran) acompanham o movimento.
12h16
Manifestantes chegam na Rua Santa Rita, e Avenida Getúlio Vargas é liberada. Trânsito em toda a região central da cidade apresenta vários pontos de retenção. Motoristas reclamam que não houve possibilidade de utilizarem a pista de ônibus da Getúlio por determinação da PM e, por isso, o congestionamento ficou ainda maior.
12h
Polícia Militar afirma que estão presentes entre 400 e 500 pessoas nesta manifestação de hoje.
11h52
A Prefeitura, por meio de sua assessoria, enviou nota sobre o movimento de hoje afirmando que apenas 2% dos servidores estão paralisados. Confira na íntegra:
“A Prefeitura informa que a adesão dos servidores ao movimento de paralisação foi de 2%, cerca de 300 trabalhadores.
Não houve nenhum tipo de pressão ou retaliação por parte da administração, como alega o sindicato, proibindo a participação dos servidores. A prestação de serviços ocorre normalmente em todos os setores da administração municipal.
O número ainda menor do que o registrado na semana anterior, quando a adesão ficou em 3%, se deu por vontade própria da categoria, que entende as limitações legais impostas à Prefeitura por meio da lei eleitoral, apontadas pela Justiça Eleitoral.
Sobre o posicionamento da PJF, por força da decisão judicial, que estabeleceu o limite da recomposição salarial do funcionalismo entre 01 de janeiro e junho de 2016, a Prefeitura está obrigada a seguir esses valores apontados pela Justiça. Qualquer ato que busque um aumento contra o que determina a decisão, portanto, será um ato ilegal e o eventual aumento daí proveniente será nulo, prejudicando a totalidade dos servidores.
A administração pública informa que tem o dever legal de agir contra a formação de uma greve que é claramente imprópria, além de lesiva para a população, pois o movimento de alguns sindicatos reivindica benefício contra a lei e contra a decisão da Justiça.
Essa mesma responsabilidade da Prefeitura garantiu os salários dos servidores rigorosamente em dia desde o início da atual gestão, ao contrário de centenas de cidades e estados.”
11h48
Trânsito na pista de ônibus da Getúlio Vargas é liberado. Manifestantes afirmam que a Settra está com 100% de adesão ao movimento.
11h38
Servidores chegam à Avenida Getúlio Vargas e fecham as três pistas da via neste momento. Antes disso, eles convocaram os servidores da Cesama e da Amac. O Sinágua também acompanha o movimento e disse que ainda não firmou acordo com a Cesama. Eles têm nova audiência hoje, às 15h, no Ministério do Trabalho e, caso não haja avanço, há possibilidade de paralisação amanhã.
11h05
Grupo inicia passeata. O presidente do Sinserpu admite que a mobilização de hoje é bem menor do que a da semana passada. A estimativa é de 2.800 servidores presentes, cerca de 700 a menos do que na semana passada. Segundo ele, a baixa adesão se deu pela pressão da PJF sobre os servidores, com ameaça de corte de ponto. A Polícia Militar acompanha o deslocamento dos manifestantes.
11h
O Fórum Unificado, composto por sete categorias da PJF, propôs mudanças, como a possibilidade da análise de especialista sobre a questão da Lei das Eleições por parte do Sinserpu e realização de uma audiência pública na Câmara Municipal. A expectativa é que, neste período, a Prefeitura se manifeste com nova posição. A transferência da greve também teria sido motivada pela participação do Sindicato dos Médicos, que fazem assembleia na noite de hoje, com votação do indicativo para o dia 15. Dessa forma, o fórum acredita que terá mais força para uma greve geral.
10h55
Servidores aprovaram duas novas assembleias: uma com paralisação na próxima sexta (10) e uma outra, com deflagração de greve, agendada para o próximo dia 15. A decisão, no entanto, não foi unânime entre os presentes. O grupo deve seguir em passeata por ruas centrais da cidade. O itinerário previsto, com saída da Praça da Estação, deve passar pela Rua Francisco Bernardino, Rua São Sebastião, Avenida Getúlio Vargas, Rua Santa Rita, Avenida Rio Branco e Parque Halfeld.
10h22
Os representantes sindicais ainda não divulgaram a adesão de servidores na paralisação desta terça. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sinserpu), Amarildo Romanazzi, afirmou que houve pressão, por parte da Prefeitura, para que os funcionários não deixassem seus postos de trabalho. Teria ocorrido, inclusive, ameaças de corte de ponto dos trabalhadores, segundo ele.
10h
Líderes sindicais que formam o fórum unificado deram início agora às atividades da assembleia geral. Neste momento, eles estão convocando servidores para discursarem. As categorias estão falando sobre temas que envolvem questões política e fazendo críticas à Prefeitura de Juiz de Fora.
9h35
Servidores da Cesama informaram que têm nova rodada de negociação hoje, às 15h, no Ministério do Trabalho. Conforme a categoria, caso não haja acordo, haverá paralisação nesta terça. Já o Sindicato dos Médicos estaria articulando para cruzar os braços no próximo dia 15, o que será decidido em assembleia na noite de hoje. O Fórum Unificado pretende votar agora se acompanha os médicos ou se paralisa as atividades a partir de amanhã. Por enquanto, na praça, estão reunidos servidores da Cesama, Demlurb, Secretaria de Obras, Empav, além de professores, engenheiros, arquitetos e médicos.
9h
Servidores municipais estão reunidos para dar início à assembleia na Praça da Estação desde as 8h desta terça-feira (7) para deliberar sobre a deflagração da greve geral. A mobilização ocorre de forma unificada entre as categorias que integram o Fórum Unificado das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora, composta por sete sindicatos. Em coletiva de imprensa na tarde desta segunda (6), os diretores expuseram a indignação com a resistência do Executivo e sinalizaram que a greve é “inevitável”. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) não abre mão de usar a Lei da Eleição para propor o reajuste de 2016. Após duas consultas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a recomposição em relação à Lei das Eleições, o Executivo segue entendimento do órgão de que o reajuste se restringe apenas à revisão das perdas inflacionárias acumuladas de janeiro até a data efetiva da concessão do reajuste.