Tiro certeiro
O Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio era previsto para chegar em 2009, mas foi apresentado somente em meados do ano passado. O atraso, na verdade, aconteceu em função de ajustes necessários para que o modelo correspondesse às expectativas do chefão do grupo FCA, Sergio Marchionne, que controla a marca. O modelo faz parte do plano de reestruturação da Alfa Romeo, cuja meta – definida até 2018 – é encarar, de igual para igual, concorrentes como Audi, Mercedes e BMW no segmento de luxo. E, com isso, chegar a vender até 400 mil carros em todo o mundo.
O sedã esportivo aponta para rivais como BMW M3, Audi S4, Mercedes AMG C63, entre outros. Para isso, ele utiliza motor V6 turbo de 2.9 litros, que rende 510cv e foi concebido em parceria com a Ferrari. O Giulia vem de fábrica com tração traseira, enquanto a tração integral é oferecida como opcional. O câmbio pode ser manual de seis marchas ou automático de 8 velocidades.
Visualmente, diversos elementos reafirmam a vocação esportiva do sedã italiano. A dianteira exibe grandes aberturas do para-choque em conjunto com os faróis afilados, que combinam leds e xênon, e o tradicional “cuore” da marca, simbolizado pela grade triangular da Alfa Romeo. A base do para-choque ganha um aplique em fibra de carbono, que se estende pelas saias laterais, enquanto o capô e os para-lamas têm discretas aberturas para circulação de ar.
As lanternas, iluminadas por leds, se esticam para as laterais e invadem a tampa do porta-malas. O para-choque é encorpado e possui um enorme difusor de ar que abriga as chamativas quatro saídas de escape. Capô e teto são feitos de fibra de carbono, enquanto diversos outros componentes são de alumínio. Vale ressaltar ainda que o modelo tem distribuição de peso perfeita, na proporção 50/50, um sistema de vetorização de torque e tecnologia Active Aero Splitter, que gerencia a entrada de ar pelas grades dianteiras, melhorando a aerodinâmica do veículo (Colaboração de Fabio Perrotta Jr., de Auto Press).