Braço da adutora Chapéu D’Uvas está com 95% concluídos


Por Tribuna

26/04/2016 às 19h11- Atualizada 29/04/2016 às 14h44

Corrigida em 29 de abril às 14h35

Já está sendo finalizada a construção de um braço da adutora da Represa Chapéu D’Uvas. Concluída, esta nova tubulação permitirá que a água do manancial chegue à Estação de Tratamento de Água (ETA) Marechal Castelo Branco, que fica na Represa João Penido. A ideia da Cesama é dar mais segurança ao sistema de abastecimento de água, além de permitir poupar João Penido, 11 vezes menor que Chapéu D’Uvas, nos períodos de estiagem.

Conforme o diretor de Desenvolvimento e Expansão da Cesama, Marcelo Mello do Amaral, 95% das intervenções estão concluídas e a perspectiva é iniciar a operação até o fim do mês de maio. Além das obras físicas de colocação dos tubos, a companhia também instala um sistema de bombeamento próximo à BR-040. Ligado, o booster, como é conhecido, permite ampliar a vazão da água de aproximadamente 260 litros por segundo para cerca de 550 litros por segundo. “Também já estamos fazendo alguns testes. Isolamos trechos da tubulação para verificarmos o funcionamento.”

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A operação deste braço da adutora permitirá algumas manobras no sistema de abastecimento. Ainda este ano, por exemplo, existe a perspectiva de renovar a água acumulada na Represa João Penido, fazendo uma limpeza no fundo do lago, medida suspensa desde 2013 por causa do regime atípico de chuvas. “Também poderemos manter a represa mais cheia durante a estiagem. Teremos uma capacidade operacional muito maior.”

Obra de 8,8 milhões
A construção do braço é feita pela Infracon Engenharia e Comércio Ltda., vencedora de licitação pública. A companhia custeia os trabalhos, de R$  R$ 8.876.886,84, através da antecipação temporária da revisão tarifária de água, de 10,12%, que vigorou entre 1º de agosto/2015 e 30 de março/2016. O reajuste foi autorizado, na época, pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae/MG).

(Anteriormente, a Tribuna havia informado que o valor da obra era de R$ 11.601.230,41. Este montante, no entanto, corresponde à primeira proposta da empresa durante o processo licitatório. Para vencer o certame, ela precisou reduzir o valor para o teto estipulado no edital, que era de R$ 8.876.886,84.)

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