Escola vai ouvir família de menino de 8 anos que teria sido abusado


Por Tribuna

21/11/2014 às 15h21- Atualizada 21/11/2014 às 16h49

Atualizada às 17h48

Um garoto de 8 anos diz ter sido vítima de abuso sexual por parte de outro menino, 11, dentro do banheiro da Escola Estadual Batista de Oliveira, no Costa Carvalho, região Sudeste. A mãe do estudante, 27 anos, procurou a Polícia Militar e relatou que o filho foi surpreendido pelo outro garoto ao entrar no banheiro. O mais velho teria agarrado o mais novo por trás e esfregado o pênis nas nádegas da vítima, por cima da roupa, e ainda teria ameaçado forçar uma relação sexual com a vítima. Após o fato, o garoto de 11 anos foi embora. Segundo a mãe da vítima, o menino mais velho não é aluno da escola e teria pulado o muro para entrar no estabelecimento. O caso teria acontecido na quarta-feira (19), mas foi registrado apenas nesta sexta (22).

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A vítima foi levada para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde o médico constatou “perícia inconclusiva, ausência de sinais ou vestígios de relação sexual”, conforme o boletim de ocorrência.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que a direção da Escola Estadual Batista de Oliveira já entrou em contato com os responsáveis pelo aluno que alega ter sido vítima de abuso sexual no interior da escola, e uma reunião foi marcada para o início da próxima semana. O objetivo é ouvir com mais detalhes o relato da família e do estudante para que possa ser dada continuidade a apuração dos fatos.

Ainda conforme a Secretaria de Educação, a direção da escola não foi procurada por qualquer estudante para relatar o caso de abuso. “Além disso, nenhum responsável pelo aluno esteve na direção para denunciar o suposto abuso sexual. De acordo com a direção, na última quarta-feira (19), nenhum aluno apresentou qualquer tipo de atitude que pudesse caracterizar violência no ambiente escolar.”

O comunicado diz ainda que os profissionais da escola acompanham os estudantes durante o recreio. A instituição afirmou que não percebeu a presença de outra pessoa, estranha ao ambiente escolar, no interior da instituição no dia do fato. “A escola está à disposição para receber a família e verificar o relatado pela mesma. Profissionais da Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora (SRE) vão acompanhar a escola na verificação dos fatos.”

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