DE OUTROS TEMPOS

Sheron Menezzes exibe ares de tranquilidade e calma ao falar de seu novo trabalho em “Liberdade, liberdade”, próxima novela das 23h. Escalada para uma novela de época, a atriz de 32 anos conhece bem o gênero de outros projetos, como “Esperança”, ”Amazônia, de Galvez a Chico Mendes” e “Lado a lado”. “Já fiz tanta novela assim (risos). Não é assunto tão novo para mim”, aponta. Na trama escrita por Mário Teixeira, baseada no argumento de Márcia Prates, Sheron vive Bertoleza, uma negra alforriada e criada como filha por Raposo, de Dalton Vigh. Após crescer em Portugal ao lado dos irmãos André e Joaquina/Rosa, vividos por Caio Blat e Andreia Horta, ela viaja para o Brasil com a família. No entanto, percebe que não se encaixa na realidade escravocrata do país. “Ela toma um choque quando chega e as pessoas se chocam com ela. Ninguém estava acostumado a ver uma negra vestida como dama. Ela não entende essa relação e não se sente bem no local. Será o grande embate dela na trama”, adianta. A produção tem estreia marcada para o próximo dia 11 de abril.

RUIM DE JOGO

A apresentação dos novos integrantes do “Vídeo show”, realizada nos Estúdios da Globo, na última quinta, foi uma prova de fogo para os convidados da imprensa. Alegando um atraso de Rafael Cortez, que mora em São Paulo, a coletiva começou muito além do horário combinado e de forma totalmente bagunçada. Em vez de ter espaço e local apropriados para entrevistar nomes como Maíra Charken e Giovanna Ewbank, os jornalistas fizeram um “city tour” forçado pelas instalações da emissora sob o comando de Otaviano Costa e em pleno calor do outono carioca. Ao final, com todos suados e sem muita paciência e tempo para entrevistas, muitos repórteres saíram descontentes com a falta de estratégia das assessoras de comunicação da Globo.

SEM PERDER A RAIZ

Cláudio Paiva é um autor fiel aos seus ideais e convicções. À frente do texto de “Chapa quente”, que estreia sua segunda temporada dia 7 de abril, o autor não se deixa intimidar por ondas de conservadorismo ou pelo politicamente correto. “A gente busca seguir nosso caminho. Claro que a comédia é sempre provocadora. Em alguns momentos, podemos passar do ponto. Mas a gente erra e pede desculpa”, analisa.

BODAS

A carreira de Angélica conta com passagens pela Manchete, SBT e Globo. Porém, foi nesta última que a trajetória da apresentadora deslanchou. Há 10 anos à frente do ”Estrelas”, a loura ganhará uma série de homenagens ao longo do mês para marcar a comemoração. O programa contará com entrevistados como Miguel Falabella e Ney Latorraca.

GANHANDO FORMA

O SBT definiu o elenco de “Carinha de anjo”, novela que irá substituir “Cúmplices de um resgate”. O papel principal da espevitada Dulce Maria ficará a cargo da estreante Lorena Queiroz, de 5 anos. Já Bia Arantes viverá a tímida irmã Cecília na trama escrita por Leonor Correa e supervisionada por Iris Abravanel. Após uma série de trabalhos na Globo, como “Malhação”, “Sangue bom” e “Babilônia”, Bia fará sua estreia no SBT no folhetim infantil.

BONS VENTOS

A mudança para os domingos se mostra cada vez mais como uma decisão acertada para Rodrigo Faro. No comando da “Hora do Faro”, a produção fechou março com 10,8 pontos de média, uma audiência 46% maior do que o SBT. Ou seja, o programa completa nove meses consecutivos na vice-liderança.

RÁPIDAS

# Neste sábado, o “BBQ Brasil – Churrasco na Brasa” exibe uma edição de repescagem, que trará de volta dois participantes para a disputa.

# Hoje, Fernanda Lima comanda o último programa da temporada de “Amor & sexo”.

# Neste domingo, o “Domingão do Faustão” estreia o quadro “Escolha da galera”.

# Comemorando os dois anos de “Programa da Sabrina”, a apresentadora recebe Gugu, Ticiane Pinheiro e Luiz Bacci.

FOI BEM

A entrevista de Tom Cavalcante, contratado do Multishow, no “The Noite”, do SBT. Além da conversa interessante e descontraída, o bate-papo evidência a respeitosa política da boa vizinha entre as emissoras.

FOI MAL

A insistência do GNT em exibir propagandas sobre as estreias de março, sendo que já estamos em abril. A ação mostra falta de preparo na hora de apresentar a programação.